Direito português

659 palavras 3 páginas
Editos dos magistrados Os editos dos magistrados são fonte de direito importantíssima na República (510 - 27 a.C.). A determinação da regra jurídica a ser aplicada pelo juiz na decisão de uma questão controvertida cabia ao magistrado, especialmente ao pretor. Essa função se chamava jurisdição (jus dicere) e, no desempenho dela, os pretores tiveram prerrogativas bastante amplas, baseadas no poder de mando, denominado imperium. Podiam eles, quando julgavam necessário ou oportuno, denegar a tutela jurídica, mesmo contra as regras do direito quiritário, ou, inversamente, conceder meios processuais a pretensões que não tinham amparo legal no mesmo direito. Assim, dependia de seu poder discricionário a aplicação ou não daquelas regras do direito quiritário.
Tinham eles outros meios processuais também para introduzir inovações, a fim de ajudar, suprir e até corrigir as regras do direito quiritário. Nesse mister, o pretor, tal qual os outros magistrados, promulgava seu programa ao assumir o cargo, revelando como pretendia agir durante o ano de seu exercício. Essa atividade normativa manifestava-se através do edito, como era chamado aquele programa. Com o edito, na realidade, o pretor criava novas normas jurídicas, ao lado das do direito quiritário. Essas novas normas pretorianas não podiam derrogar o direito quiritário, mas existiam paralelamente a ele.
Embora houvesse a mudança anual dos magistrados, o edito passava a conter um texto estratificado, fruto da experiência dos antecessores, formando o chamado edictum tralaticium. Inovações também podiam ser introduzidas pelo novo pretor, mediante o edito chamado repentinum.
A redação definitiva do edito do pretor foi obra do jurista Sálvio Juliano, por ordem do Imperador Adriano, por volta do ano 130 d.C. (Edictum Perpetuum Salvii Juliani). Tal compilação representou o fim da evolução desta fonte de direito. ۩. Jurisprudência Os pareceres dos jurisconsultos exerceram papel importante na evolução do direito

Relacionados

  • Direito Português
    2451 palavras | 10 páginas
  • Direito português
    1102 palavras | 5 páginas
  • Direito Português
    1631 palavras | 7 páginas
  • direito portugues
    3304 palavras | 14 páginas
  • o portugues no direito
    729 palavras | 3 páginas
  • DIREITO PORTUGUES
    2779 palavras | 12 páginas
  • Direito Portugues
    1571 palavras | 7 páginas
  • Direito Portugûes
    3129 palavras | 13 páginas
  • Direito Português
    4708 palavras | 19 páginas
  • Direito portugues
    306 palavras | 2 páginas