Dia da mulher- reflexão filosófica

O Dia Internacional da Mulher tem uma história bastante interessante. Este dia foi criado com o objectivo de homenagear a morte de 130 operárias numa fábrica norte americana em 8 de Março de 1857. Esta tragédia aconteceu como consequência de um protesto de mulheres reprimido com grande violência, que originou um brutal incêndio. Neste mesmo protesto, as mulheres estavam reivindicando melhores condições de trabalho. Entre estas exigências, encontravam-se propostas com a redução de horas de trabalho, e melhores salários(muitas mulheres recebiam 1/3 do salário dos homens para a mesma tarefa), e serem tratadas de igual forma ao homem no ambiente de trabalho .
Em inícios do séc. XX, sendo mais preciso em 1910, foi decido numa conferência na Dinamarca, que o dia 8 de Março, passaria assim a ser o Dia Internacional da Mulher, para dessa forma fazer uma homenagem às mulheres que morreram na sequência dessa greve que teve como consequência a morte destas operárias. Contudo, só em 1975, a ONU, oficializou esta data, através de um decreto. Este dia para além de servir de homenagem, tenta diminuir e quem sabe um dia acabar com o preconceito em relação à mulher, no trabalho e mesmo no lar, onde a mulher ainda hoje é diminuída. No entanto apesar de ter em conta todo o historial da mulher, e não querendo ser sexista, não concordo que a mulher deva ter um dia em especial só para si, uma vez que as mulheres pretendem igualdade de direitos, e os homens não tem o dito “dia especial” para eles, no entanto sou de acordo com a luta das mulheres pela igualdade de direitos em relação ao homem.
A frase de Jane Austen: “ For most history, anonymous was a woman.”, leva-nos a reflectir sobre o papel da mulher numa Sociedade Patriarcal. A meu ver a autora pretende demostrar que ao longo da história da humanidade a mulher raramente é protagonista, reservando-se esse papel em grande parte das vezes para os homens, desde a politica, que ainda hoje a mulher não tem grande participação,