Desigualdade Racial

DESIGUALDADE RACIAL NO BRASIL: AFRODESCENDENTES

A colonização do Brasil foi marcada pela extração de matéria prima, descoberta de terras férteis e a escravidão sofrida por índios e principalmente negros vindos da África, esta ultima que é considerada o ponto de gatilho para as desigualdades raciais vividas até os dias atuais no país. Nesse contexto, a segregação entre etnias desencadeia frequentemente quadros de discriminação (direta ou indireta), preconceito e racismo que na maior parte das vezes atingem a população afrodescendente. De acordo com Jaccoud (2002) a constituição dispõe de uma única legislação criminal para combater a discriminação racial em território nacional, o que é considerado insuficiente.
A análise constitucional deixa claro que a impunidade por parte da política governamental não estimula a resolução do problema uma vez que situações deste tipo são vistas de forma normal e rotineira, como aborda o humorista Paulo Gustavo em uma crítica cômica que ilustra o pensamento de grande parte da população brasileira. O problema da separação entre raças é o cultivo de estereótipos e estigmas difíceis de serem derrubados e que são cultivados em anos de civilização, fato que desencadeia desordem nas relações sociais além de um impacto negativo na vida de quem é limitado pela cor da pele, textura do cabelo e largura dos lábios. Para que as Políticas de Promoção da Igualdade Racial sejam bem sucedidas é preciso enfrentar as causas e não apenas as consequências dos fenômenos (Theodoro, 2014).
As desigualdades entre negros e brancos esta longe de ter um fim, contudo cabe a legislação do país e ao povo brasileiro punir e parar de passar tal herança á diante, é preciso conscientização e uma lavagem cerebral para que a população entenda que ser humano deve ser tratado com dignidade e respeito independente de como se apresenta físicamente.
Referências
JACCOUD, luciana and BEGHIN, nathalie. DESIGUALDADES RACIAIS NO BRASIL: um balanço da intervenção