Departamento fiscal
De tão antiga, a história da contabilidade se confunde com a história da civilização. Está conectada com as primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de controle dos negócios. A vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil incrementou a atividade colonial, exigindo um melhor aparato fiscal. Para tal, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal. Acredita-se que a contabilidade é uma das ciências mais antigas que existem. A contabilidade como ciência que estuda a vida da riqueza das entidades, mais do que nunca se torna vital para a sobrevivência destas, pois é através da contabilidade que se identifica à situação financeira e econômica da empresa.
Um dos objetivos da contabilidade é preparar relatórios para gestores e administradores, a fim de ajudar na análise, nas decisões da empresa e para atrair investidores. A título de exemplo desses relatórios temos o Balanço Patrimonial, que é como se fosse uma fotografia da empresa num determinado período. Através dele as pessoas, órgãos e empresas poderão saber como a empresa está e até mesmo conhecê-la. O Balanço Patrimonial mostra números e através deles, averiguamos se a empresa encontra-se com boa saúde financeira. Não é difícil de entender quando comparamos com as situações que podem acontecer conosco. Imaginemos a seguinte situação: uma pessoa pede emprestado ao banco R$ 1.000,00 para pagamento daqui a três meses. O banco, por sua vez, faz uma análise financeira da pessoa e constata que ela já está devendo R$ 5.000,00 e recebe R$ 465,00 por mês. A pessoa teria condições de pagar a nova dívida de R$ 1.000,00 no final de três meses? Se o banco não tivesse visto a foto da vida