cupcakes

Eu não preciso te ligar, nem te mandar mensagens de celular, eu sei que eventualmente você vem atrás de mim. Foi isso que ela disse pra mim quando eu questionei sobre sua surpreendente falta de interesse após ter conhecido minha família e termos tido um dia das crianças no parque especialmente bom. Ela tinha razão, era domingo ela havia acordado tarde eu esperei ela entrar em contato, perguntar algo, me convidar pra algo: nada. Teve tempo de ir ao ensaio da banda, teve tempo de beber, de fumar, de cantar ACDC, de entrar em contato comigo: não. Eu eventualmente apareceria, ela alegou. Eram passadas das dez da noite quando eu liguei pra ela, fui vê-la, levei algo para ela comer, ele jantou. Estava preocupada com uma prova que teria na segunda. Falou da prova, deu a entender que eu deveria ir embora. Eu não fui, só fui depois. Eu a pressiono ela alega, eu a procuro sempre, não dou espaço pra ela demonstrar o que sente. Eu digo que se não a procuro não nos veríamos mais. Ela diz que não, não passaria uma semana: passou.
Quando abrimos o Facebook a cada par de horas pra sabermos se ainda estamos namorando, acho que nossa mente já sabe a resposta. Ainda assim, um coração apaixonado olha e se apega a algum tipo absurdo de esperança. Dessa vez doeu, doeu a imagem dela sorrindo feliz e fazendo Cup Cakes com uma amiga que muito bem pode ser sua ex-namorada. Ela sorri, faz piada, demonstrar publicamente que esta bem. Enquanto isso eu sinto sua falta, relembro as cenas fortes que passei, o chão frio do hospital na beira de sua cama, de limpar seu braço ensaguentado, do cheiro de vomito no meu carro.
Cup Cakes, alegria. Por um segundo me traio, fico feliz por ela estar bem, depois me sinto mal, me dói o estomago, me aperta o peito. Minha mãe me liga em seguida, ela foi viajar pra levar minha irmã pra longe dessa confusão toda. Minha Irmã tem oito anos, eu descobri quando ela tinha cinco que apresentar namoradas pra ela fazia com que ela apega-se muito. As namoradas tentam