cultura popular
Danny Shoji Hirotsu
BLAV III
Trabalho de Cultura Popular
São Paulo é uma cidade onde as diversas culturas coexistem ao mesmo tempo. Há momentos de conflitos e outros de aceitação, e sendo a cidade mais cosmopolita do país abarcando toda essa riqueza cultural é notável também as variações linguísticas que vem sendo utilizadas pela população.
Este trabalho tem como objetivo abordar o socioleto da periferia de São Paulo, uma forma linguística ao mesmo tempo apropriada e marginalizada pela sociedade. Na falta de acesso a norma culta, essa linguagem é criada e utilizada como fator de aglutinação social, sendo um conjunto de ações e atitudes que resultam de forças coletivas. Em cada comunidade, é exigido de seus membros a fidelidade a determinados padrões linguísticos, e na falta deste, o individuo passa a ser estranhado por seu grupo. A língua nesse caso é usado como forma de identidade e o socioleto da periferia costuma ser o padrão linguístico mais discriminado. Sendo a língua um organismo vivo que varia de acordo com o contexto e vai além de um conjunto de normas e regras, este trabalho pretende identificar e analisar o socioleto da periferia de São Paulo, associando-o como cultura popular que se dá pelo contraste entre Burguesia e proletariado , conceito criado por Canclini e dado em aula. Algumas das opções de questões que o trabalho percorre e pretende explorar são:
1- A Norma culta usada como instrumento de dominação e poder por uma elite que a domina.
2- A Linguagem das periferias sendo utilizadas pela população no cotidiano, nas musicas e outras expressões artísticas , porém não legitimada pela sociedade.
3- As diferentes linguagens como instrumento de ascensão social.