Crises Econômicas

As crises não possuem muitas diferenças, tem origem com o surgimento de inovações financeiras. Elas ocorrem a partir da existência de uma bolha econômica ocasionada, por exemplo, por políticas econômicas, que gera um excesso de endividamento, onde há uma expectativa negativa sobre a capacidade de pagamento desta dívida. Em consequência, credores querem antecipar o pagamento e criam diversas maneiras para os devedores quitarem seus débitos, como os empréstimos. Os devedores por sua vez tentam pagar o quanto antes para não provocarem um efeito “bola de neve” em suas dívidas. Isso leva a uma redução no consumo, causando, em curto prazo, a queda dos preços dos ativos e, em longo prazo, desemprego e falência, podendo tomar proporções maiores quando houver maior dependência de importações/exportações e integrações financeiras, que permitem a ampliação dos fluxos de capitais entre os países, tornando a crise global.
Para minimizar os efeitos do ciclo econômico existem as medidas anticíclicas que, assim como as políticas econômicas, são ações tomadas pelo governo para controlar a economia, já que é função do governo proteger os interesses da comunidade. Para isso existe o setor público que tem como principais funções: reguladora, provedora de bens e serviços, redistributiva e estabilizadora. Entretanto, o governo utiliza um conjunto de políticas e instrumentos econômicos para tais fins, divididos em política monetária, que controla a oferta de moeda, política fiscal, que elabora e organiza o orçamento do governo, e política cambial, que equilibra o funcionamento da economia através de alterações das taxas de câmbio e do controle das operações cambiais.
Após a Crise Mundial de 2008, causada pela bolha econômica no setor imobiliário nos EUA e a desorganização dos mercados financeiros, o Brasil, sendo um país cujo sistema financeiro possui alto grau de exposição externa, a fim de reverter o problema, o setor público lança o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao