Crise ou inovação?

Introdução

Crise ou necessidade de inovação? Quem dita o ritmo, dessa vez, é a Web. Olhando sob a perspectiva da administração, tendo como importante KPI a satisfação do cliente, é necessário compreender seu perfil e sua rotina, assim como as circunstâncias que impactam o negócio. Sob esse aspecto seria contraditório intitular como ‘crise’. Há uma nova realidade de consumo e agilidade de troca de informações, especialmente considerada depois do advento da internet. Como ‘indústria da música’ a tentativa de monopolizar e de fazer do CD um fim em si mesmo e não o ‘negócio’ faz com que o segmento siga encarando uma crise financeira e quedas substanciais em seu faturamento, anualmente. O próprio CD foi uma consequência de ideias com foco na inovação e de mobilidade ao seu consumidor (para que o mesmo fosse do tamanho do bolso de jaquetas), sendo a evolução do LP e K7. E foi um movimento gerado por essa mesma indústria, se antecipando às mudanças ao invés de resistir a elas. A crise do CD vem para trazer a reflexão: um fim ou um meio? Sendo o CD um meio de divulgação de seu devido artista e banda, fazendo-o conhecido para gerar shows, globalizar e acumular fãs há 360 graus de oportunidades para gerar faturamento a esse segmento sabendo ‘explorar’ adequadamente sua imagem e seus royalties, em uma visão sistêmica de novos modelos de negócios. De forma a não compreender como substitutivo, mas complementares como meios de divulgação em um cenário mais amplo de negócio. A crise do CD aponta uma necessidade eminente, da ‘queda’ do atual sistema das gravadoras como indústria monopolizadora que centraliza seu negócio em um único produto, diante de uma nova realidade: downloads, circulação virtual de música, pirataria e sua conhecida resistência ao novo mercado e era da informatização. Com o advento da geração Y e baby boomers é essencial repensar a ‘indústria da música’. Uma geração que busca agilidade, diversidade e consumo fora do padrão