Crise de 29
Após a Primeira Guerra Mundial a Europa viveu um período de crise, do qual os Estados Unidos não foi atingido, sua economia continuava a crescer. Durante a guerra, a indústria norte-americana abasteceu os países da Tríplice Entente com equipamentos, armas, alimentos e matérias primas e supriu os mercados de outras regiões, aumentando sua produção. Fazendo-se expandir a economia norte-americana, que atingiu o auge no ano de 1920.
Em 1929, quase metade da produção industrial estava concentrada nos EUA, devido ao aumento dos salários proporcionada pela crescente produtividade e pelo fordismo, politica empresarial criada pelo engenheiro mecânico Henry Ford. Segundo ele, os melhores clientes da indústria eram os próprios operários e os empresários deviam pagar-lhes bons salários.
No decorrer de 1920, a economia europeia recuperou sua capacidade de produzir, permitindo aos países do continente importar cada vez menos dos EUA, que não desacelerou o ritmo de expansão e ainda investiu no aumento da produção. Devido á isso, a economia do país entrou numa crise de superprodução.
Assim, crescia a oferta de produtos e diminua seus preços, levando os fazendeiros a vender seus produtos mais baratos, por ter grandes quantidades armazenadas. Endividados, sem ter como pagar os empréstimos feitos aos bancos antes da colheita, a maioria foi à falência. Fazendo a crise atingir a produção industrial e agrícola, gerando desemprego e queda no consumo.
Em 21 de outubro de 1929, o valor das ações negociadas na bolsa de valores de Nova York começou a cair. Então, deu-se início ao crack (ou crash), que alcançaria seu ponto mais baixo oito dias depois, na chamada “terça-feira negra”, nos onze meses seguintes, 20 mil empresas norte-americanas fecharam as portas e 13 milhões de trabalhadores perderam o emprego.
O Crack detonou a crise econômica vivida pelo sistema capitalista e a Grande Depressão, que se estenderia por toda a década de 1930. Dos EUA, ela se