Contaminação Microbiológica e Desinfecção

Curso de Farmácia
Microbiologia de Alimentos
Titulo do Artigo: Contaminação Microbiológica e Desinfecção. Procedimentos de Esponjas de Cozinha Usados em Serviços de Alimentação.
Autores: Eliandra Mirlei Rossi, Diane Scapin, Williani Fabíola Grando, Eduardo Cesar Tondo.
Fonte: Food and Nutrition Sciences, 2012, 3, 975-980.
RESUMO
Nos últimos anos houve um aumento significativo nas doenças transmitidas por alimentos em todo mundo, inclusive no Brasil. Esponjas de cozinha têm sido reconhecidas como importantes difusores de patógenos, os quais podem causar contaminação cruzada em alimentos. As esponjas podem conter resíduos de alimentos servindo como reservatório de microrganismos patogênicos, como Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Salmonella sp. Estes podem ser transferidos para superfície e entrar em contato com os alimentos. Muitos serviços de alimentação mantém suas esponjas à temperatura ambiente dentro de recipientes, o que pode contribuir para multiplicação dos microrganismos. O objetivo do estudo foi avaliar a contaminação microbiológica das esponjas de serviços de alimentação. Oitenta esponjas sintéticas foram selecionadas a partir de serviços de alimentação dos estados do sul do Brasil, as esponjas coletadas estavam em uso a pelo menos um dia. No laboratório, as esponjas foram cortadas em três partes iguais. Um deles foi adicionado a 100 mL de água peptonada 0,1% contendo (AES, Bruz Cedex, França) 0,1%, de tiossulfato de sódio e, em seguida, misturado num Stomacher (ITR, Esteio, RS) por 60 segundos. Mais tarde, esta parte da esponja foi analisado para HM, CF, SA e SAM. As duas partes remanescentes da esponja foram avaliadas, separadamente, depois de ferver a desinfecção da água por cinco minutos, e depois de desinfecção com 200 ppm de hipoclorito de sódio, durante 10 minutos. Esponjas submetidas a 200 ppm de hipoclorito de sódio foram enxaguadas com água potável. O maior percentual de esponjas contaminadas por HM (28,75%) demonstraram cerca