Comportamentalismo

Comportamentalismo

A psicologia foi lançada oficialmente por Wilhelm Wundt em 1879 quando ele promoveu o rompimento com a filosofia, tornando-a assim uma ciência independente. A psicologia segue seu percurso evolutivo através dos anos. A partir dos vários movimentos estudados, não houve um momento em que a psicologia muda radicalmente, onde pode-se falar de um corte ou rompimento. Mesmo com o crescimento do funcionalismo, o estruturalismo continuava como um movimento forte.
Somente em 1983, John B. Watson, surge com um movimento novo, o comportamentalismo. De forma abrupta ele pretendia “esmagar” os outros pontos de vista já existentes.
Os pilares básicos do comportamentalismo de Watson eram simples, diretos e ousados. Ele desejava uma psicologia objetiva, uma ciência do comportamento que só lidasse com atos comportamentais observáveis, possíveis de descrição objetiva em termos de estimulo e resposta. Ele queria aplicar aos seres humanos os procedimentos e princípios experimentais da psicologia animal, um campo em que trabalhava (SCHULTZ & SCHULTZ, 1981, p.211).

O comportamentalismo é uma teoria, que descreve o comportamento como uma resposta diante de um fato já vivido. Watson propôs uma ciência objetiva, e para tal “rejeitava” a mente. Sugeriu “[...] um tipo de psicologia que só se interessava pelo que pudesse ser visto, ouvido, tocado. O resultado inescapável disso foi à ciência do comportamento, que concebia o ser humano como uma máquina” (SCHULTZ & SCHULTZ, 1981, p.212).

Métodos Do Comportamentalismo

Segundo Watson a psicologia devia se manter restrita a dados das ciências, ao que pudesse ser visto e observado, sendo assim ele falava exatamente do comportamento. Seguindo nessa linha de pesquisa Watson utilizava-se apenas de objetos de investigação objetivos. “[...] Watson declarará explicitamente que os métodos a serem usados seriam (1) a observação, com e sem o uso de instrumentos; (2) os métodos de teste; (3) o método do relato verbal; e (4)