Coesão e coerêcia

Universidade Federal do Rio de Janeiro
Faculdade de Letras
Português VII

O objetivo deste trabalho é apresentar, de maneira breve, algumas considerações sobre coesão e coerência textuais, partindo de estudos feitos em textos da apostila de Português VII (coletânea de textos) das professoras Leonor Werneck dos Santos, Lúcia Helena Martins Gouvêa, Maria Aparecida Lino Pauliukonis e Maria Lúcia Leitão de Almeida, e também de livro Coesão e Coerência Textuais de Leonor Lopes Fávero

Coesão e Coerência Textuais

Quando escrevemos um texto ou falamos, usamos mecanismos para garantir ao interlocutor a compreensão do que se lê ou diz.
Esses mecanismos linguísticos que estabelecem a conectividade e a retomada do que foi escrito e dito são os referentes textuais e buscam garantir a coesão textual para que haja coerência, não só entre os elementos que compõem a oração, como também entre a sequência de orações dentro do texto.

Dessa forma, com o emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais (repetição, substituição, associação), sejam gramaticais (emprego de pronomes, conjunções, numerais, elipses), constroem-se frases, orações, períodos, que irão apresentar o contexto – decorre daí a coerência textual.

Um texto incoerente é o que carece de sentido ou o apresenta de forma contraditória. Muitas vezes essa incoerência é resultado do mau uso daqueles elementos de coesão textual. Na organização de períodos e de parágrafos, um erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais prejudica o entendimento do texto. Já, se construído com os elementos corretos, confere-se a ele – o texto - uma unidade formal.

Exemplo de coesão sem coerência: “Fui à praia me bronzear porque estava nevando e, quando isso ocorre, o calor aumenta, o que faz com que sintamos frio.”

Neste exemplo temos articulações gramaticais existentes entre as palavras, que garantem sua conexão sequencial, porém não há uma lógica no entendimento das idéias do enunciado.

Exemplo de