Cmm(capability maturity model - modelo de maturidade de capacitação)
Desenvolver softwares utilizando o que há de melhor em Gerenciamento de Projetos e
Engenharia é atualmente o grande desafio das organizações de software. Se quiserem ser capazes de atender às exigências, cada vez maiores, do mercado em relação a prazos, custos e qualidade dos softwares, serão necessárias investirem nestas duas áreas[1].O modelo CMM (Capability Maturity Model - Modelo de Maturidade de Capacitação) é atualmente o paradigma de maior importância no mundo, e serve como referência para avaliar a maturidade dos processos de desenvolvimento de software de uma organização.
2. O Modelo CMM
O modelo CMM foi proposto inicialmente por Watts S. Humphrey, a partir das propostas de Philip B. Crosby. Desde de 1986 vem sendo aperfeiçoado pelo SEI -
Software Engineering Institute, da Carnegie Mellon University, dos Estados
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Unidos[2][12].
O modelo CMM serve para orientar a organização a implementar a melhoria contínua do processo de software, possuindo 5 níveis para classificar a organização.
Quanto mais alto o nível, maior a maturidade da organização, ou seja, maior qualidade do produto final, menores são os prazos e custos e maior a previsibilidade em cronogramas e orçamentos.[1]. Veja na figura1 os níveis do CMM
Figura1. Níveis do CMM.
O CMM é dividido em 5 níveis de maturidade, com um total de 18 KPAs (Key Process
Areas – Áreas Chave de Processos) e 316 práticas chaves[12].
Nível 1- Inicial. O desenvolvimento é caótico. Não existem procedimentos padronizados, estimativas de custos e planos de projeto. Cada integrante da equipe de desenvolvimento implementa como quiser, não há documentação e não há mecanismos de gerenciamento dos processos do desenvolvimento do software[3]. No nível 1 não há
KPAs.
Nível 2 - Repetível. Primeiro nível atingido pela empresa interessada em desenvolver softwares de alta qualidade[3]. Ocorre neste nível a implantação de mecanismos de gerenciamento de projetos que possam ajudar no cumprimento