Cidades Coloniais
A colonização portuguesa assumiu caracteres de desordem urbana em recorrência a falta de planejamento, pois nada inventaram os portugueses no planejamento de cidades em países novos. Ao contrario dos espanhóis, que eram instruídos por lei a executar um traçado em forma de xadrez; já os portugueses não mannham regras, exceto a anga defesa através da altura.
No Brasil, com caracteríscas diferentes das que marcaram as cidades da América espanhola, as cidades brasileiras foram resultado da dinâmica do dia-a-dia, ou seja, de um crescimento desordenado. Por isso, elas apresentavam certo naturalismo, obedecendo mais ao rigor do relevo local que a planos geométricos.
Salvador (fundada como São Salvador da Bahia de Todos os Santos ) é um município brasileiro, capital do estado da Bahia e foi a primeira capital do Brasil.
Quando Salvador, extravasando as muralhas escorregou para beira-mar, foi dividida, como ainda hoje, em Cidade Alta e Cidade
Baixa, como no Porto ao mesmo tempo em que tendia para o traçado regular.
∙ Cidade Alta: Escolhida para implantação da cidade, considerando as questões defensivas.
∙ Cidade baixa: Escolhida para implantação do comércio, considerando a proximidade do mar mantêm relação direta com
Portugal.
A estrutura urbana era rudimentar; ausência de passeio; não haviam ruas e sim caminhos, que eram definidos pelas próprias edificações; a vegetação era escassa e não haviam áreas verdes (praças, parques, etc.); haviam os espaços em frente as igrejas que configuravam as praças secas.
As praças do Brasil Colonial constuíam o centro de reunião da vida urbana, onde se realizavam as cerimônias cívicas e toda sorte de fesvidades religiosas e recreavas, servindo ainda aos mercados e feira. Nelas se localizavam os edicios principais, que mais enobreciam a cidade.
As influências das formas jesuícas disnguissem das demais igrejas da mesma ordem, que são normalmente em torre única, recuada do plano da fachada.