ciclo operacional

Este trabalho busca demonstrar o impacto que a gestão do ciclo operacional causa no resultado das empresas, principalmente das empresas que possuem capital de giro próprio, onde esse impacto não é demonstrado em seus relatórios contábeis, quando são apresentados resultados muitas vezes superavaliados por não considerar o custo de oportunidade sobre o financiamento de seu ciclo financeiro. Assim, será demonstrada, através de um estudo de caso, a influência do ciclo operacional no resultado da empresa. Muitas organizações apresentam resultado em suas demonstrações contábeis, porém, muitas vezes esses resultados não apresentam a realidade do desempenho da empresa. O resultado alcançado em cada período tem relação direta com seu ciclo operacional. As empresas que não dispõem de capital de giro para bancar seu ciclo operacional e, portanto, necessitam de buscar recursos no capital de terceiros, apresentam resultados mais reais em seus relatórios contábeis. O objetivo desse artigo é demonstrar de que forma o ciclo operacional influencia no resultado das organizações, muitas vezes mascarando o seu real desempenho.

FLUXO DE CAIXA
Segundo Brigham e Ehrhardt, mesmo que a empresa demonstre um grande lucro líquido durante um ano, a quantia de caixa demonstrada no saldo final de seu balanço patrimonial pode ser igual ou ainda menor que seu saldo inicial. A razão é que seu lucro líquido pode ser usado de muitas maneiras, e não apenas como caixa ou banco. Por exemplo, a empresa pode usar o seu lucro liquido para pagar dividendos, aumentar estoques, financiar contas a receber, investir em ativos fixos, reduzir dívidas ou recomprar ações ordinárias. (2006:41)
Assim, podemos verificar que um dos usos feito pelas organizações com os resultados apurados é o financiamento de contas a receber e formação de seus estoques. São justamente esses dois tópicos que iremos abordar, pois quando a empresa não dispõe de capital de giro próprio ela deverá recorrer ao capital de