ciclo borracha

AMAZÔNIA – CICLO DA BORRACHA
Existiam dois padrões de organização do espaço amazônico:
1) Rio/ Várzea/Floresta (até 1960)
2) Estrada/Terra Firme/Subsolo (de 1960 para frente)

Primeiros interesses dos colonizadores no Brasil eram geopolíticos.
Criação de fortes (entradas) para entrar na Amazônia.
Usavam a Igreja como desculpa de catequizar os índios. Estado e Igreja se juntam para seus interesses (Portugal para fincar sua bandeira no território e a Igreja para juntar pessoas na sua religião).
Índios tinham duas opções: viver nas aldeias e se separar das tribos sob comando da Igreja ou fugir para as nascentes dos rios.
A dispersão das espécies no território foi o que impediu a vinda dos escravos para a Amazônia.
Foi assim até 1950: jesuítas catequizando e comerciantes buscando espécies.
Em 1950 assume o poder Marquês de Pombal que odiava os jesuítas e então os tira da Amazônia. Incentiva os comerciantes a irem embora e então dá a terra a fazendeiros, mandando os escravos então para a Amazônia.
Surge um começo de agricultura na Amazônia e também de pecuária.
Surgimento de uma oligarquia latifundiária (terras a vontade).
Quando cresce mundialmente a exploração da borracha surge conflitos entre essas oligarquias, pois os fazendeiros de cacau e café não queriam o crescimento da borracha na Amazônia. Crise entre burguesia local e os fazendeiros que perderam suas terras pros comerciantes de borracha.
A borracha significou uma alteração na base de poder, no fluxo de povoamento (tem que trazer mão de obra Nordestina e não de escravos), na área de produção.
Sistema de aviamento: fazer um adiantamento dando aos fazendeiros e trabalhadores roupas, comidas, passagens, instrumentos e em troca o fazendeiro pagava com a borracha.
Dentro das fazendas tinha armazéns em que o trabalhador podia comprar comidas, roupas, instrumentos, passagens e o trabalhador pagavam com trabalho.
O fazendeiro pegava as coisas vendidas nos armazéns nas casas de aviadores e depois