Can Fun be the key for more social design?

Can Fun be the key for more social design?

TEODORO, Thales Serra Negra
GOMES, Hector Medina
SOUZA, Miguel Angelo Fonseca
BORDA, Adriane Almeida da Silva

O recente movimento em Design, atento em agregar objetivos sociais mais amplos, tem apresentado um foco em melhorar o comportamento humano, estes projetos vem sendo executados como dinâmicas no ambiente urbano comum. Muitas destas ações nesta área se configuram como pequenas instalações que lançam mão de tecnologias digitais contemporâneas como, por exemplo: interfaces naturais e/ou realidade aumentada; podendo, também, trabalhar com elementos mais simples sem o aporte de tecnologias mais rebuscadas. Ambos os casos podem contemplar a utilização de mídias sociais em sua dinamica, que conferem um caráter mais humanista a ação, produzindo um “boca a boca” virtual, o que conhecemos por de campanha “viral”, em contra ponto com as mídias convencionais com anúncios, em grande parte, imperativos. Esta combinação de estratégias de marketing e design somada as tecnologias digitais, tem evidenciado outro elemento que encontra-se presente nestas ações: a diversão. Neste sentido, voltamos nosso olhar para o que está sendo denominado como Teoria da Diversão ou The Fun Theory (VOLKSWAGEM, 2009) que, a priori, coloca-se como uma alternativa de provir um comprometimento mais humanista dentro de smart mobs (RHEINGOLD, 2002). Esta teoria considera que “a diversão é a melhor maneira de mudar o comportamento humano diante da sociedade, empresa ou produto”. (TRADUÇÃO, do autor). O conceito de diversão se mostra bastante amplo, sendo assim, neste estudo, estamos utilizando algumas definições que, segundo a base teórica estudada até o momento, julgamos serem adequadas ao objetivo do estudo. Logo, consideramos que a diversão "não é necessariamente alegria, mas prazer que se dá no consumo e na apreciação. Divertir-se é, literalmente, voltar-se do cotidiano para o novo, para o diferente, o irregular, o extraordinário, o aprazível"