Brasil pos ii gurerra

Após a II Guerra Mundial, já nos anos 50, os projetos e construções dos grandes conjuntos habitacionais, emblemáticos do movimento moderno brasileiro a ser legitimado, fazem-se presentes, orientados pela premissas já apontadas nos artigos da década anterior – a produção seriada de unidades habitacionais coletivas (moradia mínima) associada aos serviços como restaurantes, lavanderias, enfermarias, locais para crianças, passeios e práticas esportivas.
Nos anos 60, a divulgação de projetos de unidades habitacionais associados aos serviços continua, porém, como foco secundário da discussão. A promulgação dos componentes pré-fabricados, aliados ao estímulo crescente da industrialização da construção, comparece como solução central ao problema habitacional brasileiro.
Em 1750 a fundação da Ècole des ponts et Chaussées marca uma nova era na história da construção com a formação especializada do engenheiro. De fato, com o advento da engenharia, baseada no desenvolvimento e utilização dos novos materiais, os elementos estruturais passaram a ser considerados de um modo abstrato, isto é, a concepção arquitetônica oitocentista assente no primado da composição começava a ser substituída por uma concepção estrutural determinada pela matéria e pela finalidade. Este fato, revelado nas obras pioneiras de engenheiros realizadas inicialmente com ferro, influenciou profundamente o desenvolvimento da arquitetura moderna. Á noção clássica de forma e de proporção acrescentava-se a necessidade de ter em conta o material com que se construía.
Por isso se pode afirmar que as transformações na construção do século XX decorrem fundamentalmente da influência dos processos técnicos sobre o universo dos materiais de construção, e sobre o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos sistemas. Por exemplo, a utilização do elevador constituiu um fator vital nas mudanças econômicas e sociais que acompanham o surto de urbanização das cidades. Na mesma ordem de ideias se pode referir que as diferenças