brasil cafe sec xix

580 palavras 3 páginas
Esse breve texto tem por objetivo apresentar uma discussão historiográfica sobre a formação do Estado Imperial brasileiro (1822-1889), observando a trajetória da classe senhorial na organização da sociedade brasileira e na sua luta de prolongamento do escravismo até 1850 e da escravidão até 1888.
Nessa ação a classe senhorial contou com o apoio irrestrito do Estado Imperial sacramentando o direito a propriedade, inclusive dos homens na condição de escravos, em detrimento da liberdade e, sobretudo da liberdade individual. A consolidação do Império, após 1850 com a expansão da economia do café e do sistema político parlamentar, não alterou a legitimidade da escravidão na sociedade brasileira e foi somente com o fim da guerra do Paraguai (1864-1870) que a escravidão sofreu o seu grande questionamento com o abolicionismo
Feita a emancipação política do Brasil era necessário, a esses mesmos senhores de escravos no Brasil, manter a reprodução da escravidão por meio da continuidade do tráfico e essa relação social era a única em condições de solidificação do sistema escravista e da plantagem.
A escravidão e a plantagem eram naquele momento da emancipação política os principais interesses dos senhores de escravos a serem preservados. Além do mais existia um vivo interesse por parte da Inglaterra em destruir o comércio de escravos. Temendo essa ação os senhores de escravos e mercadores/traficantes buscaram meios de materializar os seus interesses em torno do futuro imperador como tanto que a escravidão fosse preservada e a economia de exportação.
A elite da plantagem lutou desesperadamente para criar o Estado escravista e que este fosse um instrumento de reprodução dos seus interesses. A coroa passou a ser um partido que acima de tudo procurava garantir os interesses dos senhores e mercadores de escravos e não exageramos ao afirmar que a história do império e a luta para a manutenção da escravidão.
Na impossibilidade de manutenção do tráfico clandestino a lei Eusébio

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