A Economia no Brasil Imperial

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A Economia no Brasil Imperial A forma como o Brasil foi inserido na economia mundial traçou alguns dos contornos da organização econômica e social e foi geradora de desequilíbrios e desigualdades que se mantêm até hoje no nosso país. Em 1822, continuou a predominar mo Brasil o modelo herdado do período colonial (latifúndio,, monocultor escravista) voltada para a exportação de produtos agrícolas. Esse tipo de inserção na economia mundial impediu a ascensão de um efetivo processo de industrialização no Brasil até a terceira metade do século XX, responsável em parte também pela concentração da riqueza nas mãos de poucos. Segundo Sallim, para romper com a condição periférica é preciso tratar da inclusão econômica e social da maioria da população brasileira, que permanece as margens das conquistas materiais da civilização moderna. Embora o passado possa ajudar a compreender e refletir sobre o presente, há de se cuidar para não incorrer em simplificações históricas fugindo sempre da ideia de inevitabilidade deste presente em razão do passado.

- As Primeiras Décadas do Séc. XIX No final do séc. XVII, a agroexportação brasileira viveu um período de expansão, mas tão logo as guerras e conflitos se encerrassem e os países voltassem a colocar seus produtos no mercado mundial, a produção brasileira teria de diminuir em razão do aumenta da oferta e da diminuição da demanda. E foi o ocorrido. Com a queda das exportações, o Brasil passou a sofrer sérios problemas econômicos-financeiros.

Em 1810, Portugal assinou coma Inglaterra dois tratados: um de comércio e navegação e o outro de Aliança e Amizade, que multiplicaram as firmas inglesas por todo o Brasil e a entrada de todo tipo de mercadorias devido a diminuição das taxas alfandegárias para os produtos ingleses e a libertação de porto para navios ingleses. A movimentação comercial que crescera com a abertura dos portos em 1808 intensificou-se ainda mais com a assinatura desses tratados, inundando o Brasil de

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