Bobbio Direita e Esquerda

372 palavras 2 páginas
Ciências Políticas
Tema: Direita e Esquerda

1) Capítulo1: No primeiro capítulo, o autor relata uma crise das ideologias de esquerda e direita, uma vez que uma são definidas como opostos mas complementares, dependentes. Uma díade que deveria ser complementar acaba por se tornar antiética. Definir uma posição política pelo fato de ser uma oposta a outra no sentido de valores, idéias e interesses, acaba por se criar uma antítese, seria afirmar que os dois são eternos rivais, excludentes, (não se pode ser de direita e esquerda ao mesmo tempo, mesmo que uma mescla de valores e interesses) e que um não pode existir sem o outro. Logo, Bobbio passa a procurar um modo de determinar direita e esquerda de forma que não seja na existência de uma pela outra. Capítulo 6: O autor acaba por procurar um mastro, um conceito fixo para usar como referência para poder conceituar, também a esquerda e a direita. Logo, ele escolhe a igualdade para servir como mastro, no entanto, o conceito de igualdade não é completamente transparente, não havendo um critério exclusivo e pode ser interpretado de diversas formas diferentes. Portanto, Bobbio acaba por escolher dois conceitos opostos de igualdade, um formulado por Nietzsche e outro por Rousseau, sendo, respectivamente, igualdade social e igualdade natural. Enquanto um tende a eliminar as diferenças, o outro se baseia na lei do melhor e "mais forte". Capítulo 7: A situação é a mesma tanto para a igualdade quanto para a liberdade, se focando na questão do querer e do agir. No entanto, esta é intensificada pela classe social, pois há mais oportunidade de escolha para as classes mais abastadas. É delimitada pela classe econômica, e ao contrário da igualdade, é individual. Capítulo 8: Para a esquerda, que procura diminuir as diferenças sociais, o maior obstáculo é eliminar a propriedade individual e, consequentemente, a liberdade. As raízes se mantém através do tempo,

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