Biomineralizaçao das perolas

Origem dos defeitos de crescimento nas pérolas
Emanuel Inácio Nº12511

Palavras-chave: Biomineralização, Vaterite, Aragonite, Catodoluminescência.
Resumo: As pérolas são produzidas a partir de um processo de biomineralização natural. Vamos estudar o defeito “pérola leitosa”, tratada como tal, por apresentar uma falta de brilho. Este defeito está relacionado com a formação de vaterite em vez de aragonite.
Usou-se uma técnica “Rock Eval Purolysis”, para quantificar o aumento da matriz orgânica. O processo foi extrair a matriz orgânica com três diferentes protocolos e em seguida analisar. A fracção da matriz orgânica que é solúvel em água (fracção WSM), extraída das perolas leitosas foi usada como aditivo em carbonato de cálcio em experiencias de crescimento. Neste caso, os cristais de vaterite foram obtidos em maior parte.
Quando a fracção WSM extraído das perolas saudáveis, os cristais de aragonite e calcite cresceram.
Por fim usou-se catodoluminescência como uma técnica para classificar as perolas defeituosas.

Introdução: A pérola mãe (nacre) é um tecido mineralizado que é produzido para endurecer a concha de molusco e aumentar o desempenho mecânico.
As pérolas de água doce mostram um defeito de biomineralização que é caracterizada por falta de brilho (perola leitosa). O defeito está ligado à transformação alotrópica de carbonato, formas hexagonais de vaterite em vez de aragonite ortorrômbica. Vaterite é a forma alotrópica menos estável de carbonato de cálcio cristalizado. A presença de vaterine foi observada no centro das perolas de boa qualidade e outros tecidos de moluscos.
No trabalho, a matriz orgânica das perolas leitosas foi extraído e analisado por meio de varias técnicas em que a compararam com a matriz de perolas saudáveis. Foi então utilizado in vitro, como um aditivo numa experiencia de crescimento controlado com carbonato de cálcio e em comparação com a matriz de perolas saudáveis sob as mesmas condições.

Materiais e métodos: As pérolas