Bioisosterismo Parte I
Uma estratégia de
Modificação Molecular
O conceito de bioisosterismo refere-se a compostos
ou subunidades estruturais de compostos bioativo que apresentam volumes
moleculares,
formas,
distribuições eletrônicas e propriedades físicoquímicas
semelhantes
capazes
propriedades biológicas similares.
de
apresentar
Fase
Farmacocinética
:
modulando
as
propriedades de absorção, distribuição, metabolismo e eliminação (ADME).
Fase Farmacodinâmica: modulando o mecanismo de ação, visando a sua otimização.
Ultrapassar
Barreiras
Patentárias:
buscando
outros compostos estruturalmente análogos a um fármaco inovador
concorrente.
da
empresa
farmacêutica
Valdecoxib
Celecoxib
Isoxazol
Pirazol
Etoricoxib
Rofecoxib
Piridina
Furanona
Blockbusters e fármacos “me-too”
É aquele estruturalmente muito similar a um fármaco conhecido, que atua pelo mesmo mecanismo farmacológico, porém com pequenas diferenças farmacoterapêuticas
Cianoguanidínico
imidazol
1º a passar barreira de
US$ 1 bilhão/ano
(EUA, 1986) furano Fármacos anti-úlcera Potência
Seletividade receptor H-2
1919 - Langmuir : Princípio do Isosterismo
O bioisosterismo resultou da aplicação do principio de isosterismo desenvolvido
por
Langmuir;
esse
pesquisador observou a reatividade de determinadas substâncias possuindo o mesmo número de elétrons de valência, ou seja, isoeletrônicos, por exemplo:
N2 e CO = 10 elétrons de valência
CO2 e N2O = 16 elétrons de valência
1925 - Grimm : Regra do Hidreto
Estabelece que a adição de um hidreto a um átomo fornece um pseudo-átomo, o qual apresenta as mesmas propriedades físicas daqueles átomos presentes na coluna imediatamente posterior da Tabela Periódica do átomo inicial.
1932 – Erlenmeyer: amplia o conceito de isosterismo
Isósteros são átomos, íons e moléculas nos quais a
camada periférica de elétrons pode ser considerada idêntica 1951 – Friedman: introduz o termo Bioisosterismo
Bioisosterismo : fenômeno observado entre