Berger, L. Peter; Luckmann, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Tradução: Floriano de Souza Fernandes. Petropolis, Vozes, 2004.

1932 palavras 8 páginas
Berger, L. Peter; Luckmann, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Tradução: Floriano de Souza Fernandes. Petropolis, Vozes, 2004.
Resenha de texto elaborada por Angélica M. L. Lima
Neste texto, Berger e Luckmann (2004) apresentam os problemas da Sociologia do Conhecimento para analisar assertivamente a subjetividade humana e as suas relações, em seguida abordam a construção da realidade da vida cotidiana. Explicam as diferenças na compreensão dos termos “real e conhecimento” para as pessoas comuns e para as várias ciências e evidenciam que a análise fenomenológica é a metodologia adequada para tais estudos, já que o homem comum habita um mundo real, conhecido por meio da vivência, realidade que tem base no senso comum.
Para os autores, compreender a realidade de modo “científico” é questionar como ela se dá em diferentes grupos, observando e descrevendo de modo fenomenológico os aspectos materiais e subjetivos que compõem a vida cotidiana nas sociedades e conhecer os “entremeios” dessa realidade, algo como uma substância que não pode ser vista, e sim percebida por meio dos sentidos humanos, utilizando a análise sociológica aliada à filosofia para compreender alguns aspectos da realidade. Esse procedimento se justifica porque o senso comum contém muitas interpretações pré-científicas e quase-científicas sobre a realidade, sendo necessário analisar essas percepções sobre aspas da fenomenologia, (p. 13).
Os autores demonstram que tudo aquilo que se passa por conhecimento, se constrói e transmite-se em situações sociais, ao longo do tempo será admitido como parte da realidade. Apresentam algumas respostas sobre o desenvolvimento de certas condutas ou características nas relações, como exemplo, na ideia de liberdade, o homem comum acredita ser livre e responsável por suas ações, ao mesmo tempo, negará às crianças e lunáticos essa liberdade, porque acredita que elas não têm (ou ainda não desenvolveram) capacidade plena,

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