Behaviorismo

Nos dias atuais diversas teorias psicológicas objetivam explicar o comportamento humano, para tal fim, cada uma delas a partir de um objeto de estudo específico, seja consciência, inconsciente ou comportamento. O objetivo desse estudo se norteia na perspectiva de uma melhor compreensão do humano, lançando mão de uma teoria em específico, o Behaviorismo Radical, e de um objeto de estudo em específico, o comportamento, tendo em vista que esta temática apesar do amplo conhecimento científico já produzido, ainda possibilita novas investigações, já que o ser humano e o contexto em que este vive estão numa relação de interação de constantes mudanças.
As teorias psicológicas são resultados de construções históricas, num processo de acumulo de conhecimentos produzidos ao longo dos séculos. Desde a Grécia antiga os grandes pensadores já se ocupavam em compreender esse ser complexo chamado: humano. Na idade média, a igreja também se ocupava em tentar explicar o comportamento do homem, fazendo atribuições à alma para tal. No final do século XIX a psicologia começa a ganhar status científico com Wilhelm Wundt (1832-1926),
Segundo Furtado e Teixeira (1999, P. 37), “Wundt desenvolve a concepção do paralelismo psicofísico, segundo a qual os fenômenos mentais correspondem fenômenos orgânicos. Por exemplo, uma estimulação física, como uma picada na pele do indivíduo, teria uma correspondência na mente deste indivíduo”. Wundt desenvolveu suas pesquisas no laboratório de Leipzig, na Alemanha, sendo que devido os seus trabalhos lhe foi concedido o status de pai da psicologia científica.
No início do século XX surge o Behaviorismo, que segundo Matos (1993), se constituiu uma escola psicológica com uma proposta de estudar o comportamento de forma mais objetiva, com foco no que está passível a observação rejeitando o mentalismo, sendo que sua influência filosófica adivinda do materialismo científico, utilizou procedimentos objetivos na coleta de dados, rejeitando a introspecção, sua