Bee movie: para uma crítica da ideologia na arte cinematografica

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ ANA CAROL ATAIR JOSÉ CLAYTON GÓES FERNANDA KARIN MARLISE JAVORSKI THAMIRIS ABATTI

BEE MOVIE: PARA UMA CRÍTICA DA IDEOLOGIA NA ARTE CINEMATOGRÁFICA

CASCAVEL 2013

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ ANA CAROL ATAIR JOSÉ CLAYTON GÓES FERNANDA KARIN MARLISE JAVORSKI THAMIRIS ABATTI

BEE MOVIE: PARA UMA CRÍTICA DA IDEOLOGIA NA ARTE CINEMATOGRÁFICA

Trabalho apresentado à disciplina de Teoria das Organizações e Gestão Escolar, como requisito parcial de avaliação semestral, no Curso de Pedagogia, noturno, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Professor (a) Orientador (a): MÁRCIA REGINA RISTOW

CASCAVEL 2013

“Sob o poder do monopólio, toda cultura de massas é idêntica, e seu esqueleto, a ossatura conceitual fabricada por aquele, começa a se delinear. Os dirigentes não estão mais sequer muito interessados em encobri-lo, seu poder se fortalece quanto mais brutalmente ele se confessa de público. O cinema e o rádio não precisam mais se apresentar como arte. A verdade de que não passam de um negócio, eles a utilizam como uma ideologia destinada a legitimar o lixo que propositalmente produzem.” (ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do iluminismo, 1969, p. 57).

A exteriorização ou transferência das intencionalidades e objetivações humanas para os animais é uma característica comum da arte contemporânea. O cinema, em especial, adotou há muito esta categoria, sobretudo na destinação de material ao público infanto-juvenil. Todavia, a questão de o modo cinematográfico cativar crianças e adolescentes – adultos, inclusive! – com o “encantamento” dos animais, tal proeza não se trata da impostação personificante pela qual se efetiva a supracitada humanização-do-animal. Trata-se, contudo, d’uma determinação ontológica, efetivada num complexo-estrutural sociabilizante que potencializa tais idealizações analógicas e silogísticas entre esferas radicalmente distintas. A evitar esteticismos e eufemismos