Artigo Viagens Na Antiguidade

Artigo apresentado no evento: II EPHTUR (II Encontro Paranaense de Turismo e
Hoteraria)

AS VIAGENS NAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES DO EGITO, DA GRÉCIA E DE
ROMA
Autores: Marilia Griebeler; Rafaela Vieira de Lima; Talita Leucz1
Orientador: Dr. Dario Luiz Dias Paixão2

1. Os romanos e as viagens

Conforme o entendimento de vários autores, turismo significa viagem com o intuito de lazer e diversão, tendo o prazer como principal motivação. Admitindo-se tal conceito, os primeiros a realizar o genuíno turismo de massa, é bem provável que tenham sido os romanos, durante o Império, compreendido entre os anos 27 a.C. e 565 d.C.
Porém, o termo ―turismo‖, no sentido que hoje conhecemos, ainda não era utilizado.
De acordo com Feifer apud Urry (1999:19): ―Na Roma Imperial, por exemplo, existia para a elite um padrão bastante amplo de viagens voltadas para o prazer e para a cultura‖. Graças a um período de dois séculos e meio de paz, conhecido como Alto
Império, foi possível desenvolver uma infra-estrutura de viagens. Para o autor, era possível viajar ―desde as Muralhas de Adriano até o Rio Eufrates, sem atravessar fronteira hostil‖.
No século III, 100 milhões de pessoas habitavam o Império Romano e um exército de 300 mil legionários bem pagos garantia a sua defesa. O Correio deslocava-se a uma velocidade incrível de 65 km por dia. Mercadorias chegavam de todas as partes do mundo ocidental, graças à rede de estradas que entrecruzava o vasto domínio.
As estradas consulares que datam da Roma Antiga, como a Via Salaria, a
Nomentana, a Flaminia, Cassia, Aurelia, Portuense, Appia, Tuscolana etc. — todas elas – partindo do Capitólio, ligavam a ―cidade Eterna‖ aos mais longínquos recantos do Império.
Ao ponto de partida – o quilômetro zero físico –, designava-se miliarium. Hoje, neste local,

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Alunas do bacharelado em Turismo da Universidade Positivo.
Professor e coordenador do curso de Turismo da Universidade Positivo.

os turistas podem visualizar uma coluna de mármore, que outrora