Arte barroca italiana

37407 palavras 150 páginas
TRes acordes
Tourjours Seul
Qual era mesmo a razão de estar aturando o discurso do Potter? Ah, sim, ele tinha desertado dos Comensais e não estava muito afim de morrer. Mas, reconsiderando... Por que a morte era ruim mesmo? Talvez porque, considerando a extensão e o teor do discurso do "Eleito", um bom Avada Kedrava não fosse uma opção tão facilmente descartável.
Oh, claro, ele tinha que tentar ajudar sua mãe também. Certo. Havia motivos então.
O rosto dele estava pálido e impassível. Sentado displicentemente e parecendo à vontade dentro de Grimmauld Place, que teria sido sua em alguns anos se aquele imbecil do Sirius Black não tivesse deixado tudo para o-menino-que-sobreviveu, ele escutava Potter falar e falar.
Desfiar horas de palavras moralistas e repreensivas contra ele, ouvindo Potter deixar claro que se ele não tivesse cometido "um grave erro", um "homem espetacular" ainda "estaria ali", mas como ele havia "se arrependido", virado "para o lado certo" e ouvido a "voz da razão" eles estavam dispostos a "ajudá-lo".
O duplo sentido do discurso todo era tão claro para Draco Malfoy que ele quase conseguia ver as aspas flutuando em torno dos nobres membros da Ordem da Fênix.
A tradução: a sua sorte é que você é covarde e não conseguiu matar o velho gagá, então, como está fugindo, nós vamos mantê-lo vivo por um pouco mais de tempo em troca de informações. Por que as pessoas não conseguiam ser claras?
Ele não queria um discurso de boas vindas. Não viera até ali em busca de amigos. Se dependesse só dele, já teria ido embora para bem, bem longe e desaparecido do mapa.
Só continuava na Inglaterra porque precisava ajudar sua mãe, e isso havia lhe trazido à Ordem, sua única opção, se quisesse continuar vivo. Mas em momento algum isso significava que ele agora estava no caminho da paz e do bem e que seria quase um Grifinório honorário. E aquele longo discurso estava lhe tirando a paciência.
- Potter! – ele começou com sua voz arrastada, pondo um fim ao monólogo do

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