Arquitetura paulista

1590 palavras 7 páginas
Ai sim hein! (Shopping Light)
Rua Cel. Xavier de Toledo, nº 23 x Viaduto do Chá x Rua Formosa
Número de pavimentos: doze mais ático
Ano de conclusão: 1929 (primeiro estágio); 1941 (segundo estágio)
Uso atual: shopping center
Arquiteto: William Proctor Preston
Proteção: Condephaat

O prédio da Light, cujo nome oficial é prédio Alexandre Mackenzie, é um dos mais esplêndidos edifícios da cidade. Enobrecendo aquela que já foi chamada de "a esquina mais movimentada do Brasil", da Xavier de Toledo com o Viaduto do Chá, também tem uma fachada na rua Formosa. Sua localização privilegiada propicia belas perspectivas visuais, desde o Viaduto do Chá e do Anhangabaú.
O papel da The São Paulo Light & Power na história da industrialização da cidade é cercado de polêmica. Para uns, foi fundamental para o desenvolvimento econômico de São Paulo, fornecendo energia elétrica para um parque industrial que se desenvolvia com velocidade não superada em qualquer parte do mundo. Citam as impressionantes obras de engenharia, as represas Guarapiranga e Billings (nome de um engenheiro da Light), que armazenavam a água do rio Pinheiros, cujo curso foi revertido, passando a correr não para o rio Tietê, mas para o mar, através da gigantesca tubulação que desce a serra do Mar e alimenta a usina Henry Borden (ex-chairman da Brazilian Traction, controladora da Light - atual Brascan).
Outros apontam os efeitos perniciosos do monopólio exercido pela empresa, tida como precursora do "lobby" político no Brasil, os métodos nada éticos com que sufocou a pouca concorrência antes da consolidação desse monopólio. Citam como exemplo a Companhia Viação Paulista, de bondes puxados a burros, liquidada em janeiro de 1900, logo após a chegada da Light. Ou a disputa com a Companhia Água e Luz, que em 1909 oferecia preços três vezes menores que os cobrados pela Light, caso a lei que garantia a livre concorrência fosse respeitada - o que a Câmara municipal desconsiderou, garantindo à Light o

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