Arquitetura grega

A Arquitetura Grega

O surgimento da civilização grega remonta há 2.000 a.C, entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo e marca o início de um dos períodos mais férteis do ponto de vista das artes, da cultura e das ciências dos povos da antiguidade.
Especial atenção deve ser dispensada à arquitetura, com seus templos concebidos para guardar as estátuas de suas divindades e que por si, deixam claras a beleza, a harmonia, o equilíbrio, a estética e a racionalidade, marcas inconfundíveis desta civilização em suas construções. Também a simetria pode ser apontada como marca dos edifícios, onde era quase inexistente a utilização de arcos e curvas, eliminando assim as ilusões de ótica, um efeito conseguido através da entasis.
A importância dos templos para o povo grego foi destacada pelo Arquiteto e Urbanista Bruno Massara Rocha, no artigo publicado em www.territorios.org: “Os primeiros templos foram construídos de madeira e tijolos de barro, mas no fim do séc VI a.C., passaram a ser construídos de pedra calcária. O mármore, que pode ser polido e trabalhado até a perfeição, tornou-se cada vez mais utilizado. Os templos não eram constituídos para abrigar congregações; sua finalidade imediata era a de recolher a estátua de um deus. Um único recinto antecedido de um átrio servia a este fim. Os templos eram geralmente construídos sobre uma plataforma com três degraus que lhe davam acesso. Nos mais belos templos, os quatro lados do edifício eram rodeados por uma colunata denominada peristilo. A entrada principal estava orientada para o Leste. O conjunto das fachadas oriental e ocidental era coroado por frontões.

A Acrópole de Atenas é um dos templos mais conhecidos. Construído no ponto mais alto da cidade entre 447 e 438 a.C, era também utilizado como posto de observação militar.
A arquitetura grega pode ser divida em três estilos distintos. O Coríntio é caracterizado pelo excesso de detalhes e recorrente uso de folhas na decoração do capitel das colunas.