arquitetura elenistica

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Período Helenístico
O termo helenismo designa o período histórico que medeia entre o desaparecimento da cidade-estado grega e a formação do império romano. Iniciando-se com a conquista das cidades do Peloponeso, o império estende-se, sob ação de Alexandre Magno, até à Ásia, englobando o império Persa, e o Egito.
Logo após a morte de Alexandre Magno, uma série de disputas levaram à divisão do império em três dinastias principais: Selêucida na Pérsia, Ptolomaica no Egito e Antigónida na Macedónia. Mais tarde surgiu uma outra dinastia, sediada em Pérgamo, que dominou a Ásia Menor.
Frequentemente considerada a época de declínio da arte grega, o helenismo deve ser antes entendido como um estilo autónomo, cujos princípios estéticos resultaram da fusão da racional e rígida arte grega com as intuitivas e altamente criativas manifestações artísticas dos outros povos integrados no império.
Perdendo o carácter unitário e homogéneo da arte clássica, o Helenismo diluiu-se em inúmeras expressões diferentes, localizadas nas diversas regiões do império, de entre as quais se destacam as produções artísticas das ricas cidades da Ásia Menor e do Egito.
Arquitetura Helenística
Inspirada diretamente na arte clássica, a arquitetura helenística manteve o uso das ordens gregas (dórica, jónica e coríntia) e a forma canónica do templo, como se verifica nos grandes templos construídos na Ásia Menor.
Para além dos templos, o império helenístico teve necessidade de novas tipologias (ginásios, teatros, grandes palácios e altares monumentais) que respondessem à vontade de monumentalidade e às novas funções exigidas pela vida cultural e política do Império. O gosto helenístico pelo conhecimento ditou a constituição de enormes bibliotecas, como as de Pérgamo e de Alexandria.
De entre os edifícios erguidos neste período destacam-se as estruturas realizadas no vasto santuário da cidade de Pérgamo (um dos centros regionais mais ativos do império de Alexandre Magno), que procuraram

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