Análise do Livro: Antropologia Indígena, de Carmem Junqueira.

Resumo do Livro: Antropologia Indígena, de Carmem Junqueira.

SÍMBOLO
Sinal de amadurecimento – capacidade de prestar maior atenção ao comportamento das outras pessoas, tentando decifrá-lo ou compreendê-lo.
Convívio social - estabelece limites à ação individual.
Fonte de novos prazeres – estreitamento de amizades e ampliação do círculo de relações para além da família.
Processo de amadurecimento entre os Kamayurá: entre o primeiro ou segundo ano de vida, a criança permaneça estreitamente ligada à mãe. É o centro de todas as atenções. Com o passar do tempo, passa a conviver com as outras crianças, porém, como a criança mais nova, seus desejos continuam a ser atendidos.
- A sociedade Kamayurá valoriza o desprendimento e generosidade, tanto que os líderes que ocupam as posições de maior destaque são aqueles que possuem essas características. Ser generoso é demonstrar superioridade e saber compreender a fraqueza do outro.
- Esse modelo de comportamento estimula a compreensão da fragilidade e limitações de atitudes egocêntricas. Compreender isso é sinal de maturidade e abre os caminhos para as posições mais altas da sociedade.
- Amadurecimento de uma sociedade: capacidade de entender as demais, procura de tentar compreender o diferente, o outro.
- Trabalho da antropologia: esforço sistemático para tentar decifrar modos e estilos de vida diferentes adotados por outros povos.

SÍMBOLO, O QUE A SOCIEDADE CRIA
Casa, Maison, House: três palavras diferentes que designam a mesma coisa, ou seja, conjuntos de sons diversos que se referem a um mesmo significado.
Aprender uma língua: saber o significado, o sentido atribuído aos diversos conjuntos de sons.
Nada na biologia do homem ou da mulher determina de antemão quantos cônjuges se deve ter, é a tradição da sociedade que define e legitima as regras das uniões matrimoniais. No Brasil há a monogamia, entre os Kamayurá há a poliginia (um homem pode ter várias mulheres) e entre os Toda, na Índia, há a