Antropologia teológica cristã

1555 palavras 7 páginas
INSTITUTO FRANCISCANO TEOLÓGICO
Aluno: Frei Marcio Andrei Negherbon
Matéria: Antropologia Teológica Cristã

1) Qual a compreensão profética da criação? (UP pg. 117-118)

A criação é compreendida diretamente no contexto da fé histórico-salvífica em Iahweh. Deus é o único criador de tudo quanto existe e sua potência salvífica alcança Israel, mesmo na deplorável situação em que se encontra no exílio. Ele que venceu o caos primitivo pode muito bem derrotar o poder babilônico. Iahweh que criou Israel, libertando-o da escravidão do Egito é também o criador do mundo. Tanto a libertação da escravidão no Egito, quanto a libertação do exílio são possíveis porque Iahweh é o criador de tudo quanto existe. A existência de Israel está em íntima com o apelo primitivo criador que dá origem a todas as coisas. Criação e salvação do homem não podem ser separadas, pois a criação é já ato salvífico de Iahweh. O Dêutero-Isaías concede à criação realizada pelo dabar (palavra) de Iahweh. É a mesma palavra de Iahweh que unifica a criação do mundo e a história das suas intervenções salvíficas. O mundo criado não é anônimo nem é neutro. Na criação se inicia a revelação do Deus do diálogo. A história salvífica do homem compreende em profundidade e interpreta também a criação do mundo, precisamente porque esta é o início do diálogo salvífico (palavra criadora e palavra salvadora, sempre no âmbito dialógico). Em realidade, o que seja mesmo a criação só aparecerá claramente na consumação final. Esta consumação ilumina o início. O paraíso está sendo, assim, gestado no agora da relação Iahweh-Israel que supõe e inclui a criação. Destarte, a imagem do paraíso tem um caráter predominantemente escatológico. Não é referida propriamente ao passado, mas ao futuro de plenitude. O poder criador de Deus se manifestará plenamente no final, na plenitude que Ele realizará. Só na consumação é que se descobrirá o quanto é admirável a grandeza criadora de Deus.

2) Qual a compreensão

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