Ansiedade

Ansiedade
A palavra "ansiedade" tem origem no termo latino "estrangular". Sentimo-nos sufocados, como se costuma dizer. Nossa respiração se contrai. Podemos até sentir que o fôlego da vida está sendo cortado. Pensamos, às vezes, até que a morte seria o melhor caminho. Perdemos totalmente a vontade de comer. É claro que muitas coisas na vida nos preocupam legitimamente: a escola de nosso filho, o pagamento da prestação da casa, o nosso emprego, o futuro dos nossos pais, etc. Mas precisamos tomar cuidado para que essas coisas legítimas não nos estrangulem.

A ansiedade pode ser definida como "preocupação excessiva". O estrangulamento é um ato extremo. Alguém já dissera que ansiedade é uma preocupação que se alimenta de si mesma, e nos atinge nos pontos mais vulneráveis e sobre os quais temos menos controle, tais como saúde e morte. Podemos estar ansiosos quanto a nossos filhos. Eles podem estar crescendo, ou já terem crescido, ficando cada vez, ou totalmente fora do nosso controle.

Temos ansiedade por causa de nossos pais. Como vamos cuidar deles na velhice? Será que eles deverão ir para uma casa de repouso ou devem morar conosco? Afinal, eles cuidaram de nós quando éramos crianças. Ou, se já morreram, perguntamos a nós mesmos: "Porque não me aproximei mais de minha mãe quando era viva? Porque não ajudei meu pai quando ele mais precisou de mim?" Essas perguntas, muitas vezes sem respostas, é que estrangulam o sistema nervoso ao ponto de dizermos: "A minha vida está em pedaços". Cada um de nós tem a sua própria lista de ansiedade, mas a maioria pertence a uma dessas categorias: ansiedade com relação ao passado e ao futuro. Ansiedade em relação ao passado, chamamos CULPA; ansiedade em relação ao futuro, chamamos PREOCUPAÇÃO. Em cada caso somos roubados do presente. Jesus disse: "Mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a Palavra, ficando a semente infrutífera" (Marcos 4:19).

Um meio de tratar a ansiedade é