analise do jovem mendigo

O jovem mendigo MURILLO (1617/18–1682)
Pequeno Mendigo, 1645
Óleo sobre tela, 134 x 100 cm
Musée du Louvre, Paris, França Para compreender uma imagem é indispensável possuir o conhecimento de alguns conceitos em arte,dessa forma , iremos desenvolver uma analise a luz de importantes autores junto às suas concepções possibilitando a eficácia de nossas analises. A primeira coisa que deve ser pensada ao analisar uma imagem é a idéia de realidade, podemos observar na concepção impressionista por exemplo que a arte é a expressão da subjetividade e a realidade não pode ser transportada para a tela ,portanto, não se retrata o real,mas, cria-se um novo elemento . Para complementar essa idéia devemos pensar em Gombrich que considera a imagem como uma forma possuidora de referentes trazendo a concepção de representação ,ou seja, a imagem forma um referente que produz a idéia de representação . Já kandinky nos acrescenta a valorização do interior e considera as cores como principais referentes e grandes responsáveis por trazer sentido a tela . Esses conceitos são de suma importância para compreendermos que a imagem não é o real ,mas, uma representação e as cores são importantes elementos que devem ser cuidadosamente observados ,pois, exercem um papel crucial no desenvolvimento dessa representação. A imagem que analisaremos é o jovem mendigo de Bartolomê Estevan (1645-1650) esta imagem representa a pobreza no pais de origem do autor : a Espanha, que vivia um enorme contraste na época ,de um lado a idade do ouro e do outro miséria e tantos meninos mendigos vagando pelas ruas como o que foi pintado em sua tela. O jovem mendigo mal vestido,sentado no chão no meio de ruínas , em meio a sujeira,de cabeça baixa .As cores nesta imagem são utilizadas como referentes e nos leva a algumas reflexões: a utilização de cores sombrias nos dão a idéia de decomposição e putrefação, observamos as laranjas em