Alemanha: império, barbárie e capitalismo avançado
Jerfferson Luiz Sousa Silva
Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco – Campus Acadêmico do Agreste (UFPE-CAA), Caruaru, PE – Brasil, e-mail: jerfferson.s@hotmail.com
Alemanha: império, barbárie e capitalismo avançado
Ao final do século XX a Alemanha via-se com uma disparidade econômica social e regional reduzida, graças à força de destruição do capitalismo. Tanto no período da hegemonia britânica quanto no atual período hegemônico americano a Alemanha manteve autonomia político-econômica. Desfrutando da ascensão do imperialismo nacional-militar, passando pelos horrores deflagrados pelo nazismo. Décadas após a segunda guerra a mesma converte o imperialismo em projeto nacional de expansão, criando uma economia internacional liberal, e engaja-se como centro econômico do projeto União Européia
A Prússia antes da unificação alemã , no século XVIII já tinha um destaque no cenário europeu , logo a transição da Alemanha na segunda metade do século XIX não deve ser considerada com uma transição do subdesenvolvimento para o desenvolvimento, pois o “atraso” frente à industrialização da Inglaterra deve ser relevado. Os estados germânicos com a sua posição imperialista, sinônimo de poder “mundial” visavam superar o seu atraso frente a economia inglesa, foi essa base que possibilitou uma rápida “revolução industrial” que surpreendeu ingleses e franceses, este salto não foi decorrente da burguesia avançada, ao contrário, a burguesia se compromete somente a partir de um convite que parte do rei da Prússia em nome do império, de uma vontade política, portanto, e, finalmente, da guerra, objetivos nacionais que determinam por se inter-relacionar de forma virtuosa com a expansão dos negócios.
Logo é possível levantar hipótese de uma múltipla adaptabilidade desse capitalismo à competição internacional intercapitalista e interestatal.