Alegoria da Caverna

Prólogo
Mas se você quiser partir, tome muito cuidado,
Espero que faça muitos bons amigos lá fora,
Mas só lembre-se, existem muitos ruins e cuidado.
Oh baby, baby, é um mundo selvagem,
É difícil atravessar apenas com um sorriso.
Oh baby, baby, é um mundo selvagem,
Sempre me lembrarei de você como uma criança, garota.
It’s my life, and it’s now or never
I ain’t gonna live forever, I just want to live while I’m alive
It’s my life …
Bon Jovi
-Finalmente porra! – Isabella gritou pulando do avião e se jogando dramaticamente no chão.
- Levanta daí Isabella! Estamos passando vergonha – Carol repreendeu a amiga.
- Deixa ela ser feliz – Evellyn disse rindo . – Estamos finalmente na Califórnia!
- Ok. Ok, vamos logo, ainda temos que achar a Dona Bernice.
- Como a veia Nice é? – Isa perguntou e Evellyn começou a rir como uma hiena (nada fora do normal para elas ).
- Não vou saber explicar, vou ligar para ela. – Carol sacou o celular e digitou o numero da senhora.

- Alô? – ouviu a voz rouca da ,agora, responsável por ela e suas amigas.
- Olá D.Bernice, liguei pra saber onde a senhora esta... ?
- No aeroporto oras – respondeu e deu uma gargalhada.
- Certo. Pode me dar uma referencia?
- Estou do lado do homem de terno.
- ãhm.. Bernice... Estamos em um aeroporto. Quase todos os homens usam terno. – riu de leve.
- Ah, procure o homem de terno que esta do meu lado.

- Certo, procurem a velha que esta do lado do homem de terno – disse e as amigas a olharam como se ela tivesse usado mafu¹ ou algo do tipo. – Só procurem!
As três andavam olhando em volta, até que viram uma senhora com uma plaquinha erguida, ao lado do tal homem de terno. Era até engraçado pensar que elas estavam ali depois de muito insistirem com a ideia de concluir o High School na Califórnia, afinal nenhum pai ou mãe quer ver os filhos estudando longe de casa e de seus olhos.
- Ber! – Evellyn exclamou sorridente, ajeitou as malas e foi andando rapidamente até a mulher que já tinha