Albinismo

FSL

ALBINISMO NA ÁFRICA Discentes: Ana Karoline Onillya Paula

Porto-Velho, 2013.
Negros albinos: a luta contra o preconceito e a violência

Foram comprovados casos de albinismo nos países do Burundi e da Tanzânia na África, esses foram obrigados a fugir, pois estavam sendo “caçados” para que fossem retiradas partes de seus corpos para com isso serem colocados em “poções mágicas”. “Milhares de albinos fugiram para o campo – talvez 10 mil pessoas – e não podem movimentar-se livremente para buscar mantimentos, estudar ou plantar, com medo de serem perseguidos, como cita o relatório “Through Albino Eyes”, publicado pela organização. O vídeo que tentamos passar para a turma, explicava a situação de duas irmãs que viviam refugiadas na floresta por conta dessa prática cruel, uma delas teve seus dois braços amputados e a mesma usava prótese. A outra caçula, ajudava sua irmã na procura de alimento na floresta.
A população da África acredita numa crença que diz que se uma pessoa tomar uma poção com partes do corpo de um albino ela então se tornará muito rica e ter muita sorte.
As pessoas albinas possuem uma alteração genética que os torna com pouca ou nenhuma pigmentação da pele, cabelo e olhos, deixando-os susceptíveis à raios ultravioleta pois esse tipo de alteração genética altera a proteção natural da pele, a maioria das pessoas albinas sofrem de câncer de pele e tem sua visão afetada.
Na Tanzânia, vivem cerca de 200 mil albinos, segundo dados do Centro Albino da Tanzânia. No Burundi, não há números consideráveis, mas as estimativas variam para mil casos. Segundo relatório da ONG estima-se que dez mil pessoas albinas tenham fugido desta prática horrenda, além de 300 crianças e adolescentes que devem estar escondidos em escolas da Tanzânia ou refúgios que foram criados