Aborto
Um aborto ou interrupção da gravidez é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada. Isto pode ocorrer de forma espontânea ou artificial, provocando-se o fim da gestação, e consequentemente o fim da vida do feto, mediante técnicas médicas, cirúrgicas entre outras.
Após 180 dias (seis meses) de gestação, quando o feto já é considerado viável, o processo tem a designação médica de parto prematuro. A terminologia "aborto", entretanto, pode continuar a ser utilizada em geral, quando refere-se à indução da morte do feto.
Há anos, o aborto vem sendo provocado por vários métodos diferentes e seus aspectos morais, éticos, legais e religiosos são objeto de intenso debate em diversas partes do mundo.
Os Métodos usados para fazer o aborto:
1. RU-486 (5-7 semanas)
RU-486 é uma droga que é tomada quando a mulher se apercebe que o seu período falta e não pretende prosseguir com a gravidez. Esta droga, que tem como função induzir o aborto, pode ser tomada até ao segundo mês de gestação. O seu funcionamento consiste em bloquear a progesterona [ hormona esteróide segregada durante o período pós ovulatório do ciclo, durante a gravidez (até à 12ª semana) e em seguida pela placenta até ao dia seguinte ao parto; sob a influência desta hormona a mucosa do útero torna-se mais espessa para permitir a fixação e desenvolvimento do ovo fecundado ], uma hormona com um papel crucial durante a gravidez. Sem esta hormona, o revestimento uterino não fornece alimento, fluidos e oxigénio ao feto em desenvolvimento que nestas condições não consegue sobreviver. Este método abortivo continua, então, pela ingestão de uma segunda droga, a prostaglandina [ nome genérico das substâncias hormonais existentes em numerosos tecidos; existem diversos tipos, com propriedades biológicas diversas como a estimulação das contracções uterinas durante o parto, estimulação de um aborto, efeito contraceptivo, entre