Esta abordagem tem como autores principais Nahas e Guedes & Guedes que passam a advogar em prol de uma Educação Física escolar dentro da matriz biológica, embora não tenham se afastado das temáticas da saúde e da qualidade de vida (DARIDO, 2003). O autor busca a conscientização da população escolar para as pesquisas que mostram os benefícios da atividade física. Considera importante a adoção pedagógica dos professores de assumirem um novo papel frente à estrutura educacional, procurando adotar em suas aulas, não mais uma visão de exclusividade da prática desportiva, mas, fundamentalmente, alcançarem metas em termos de promoção da saúde, através da seleção, organização e desenvolvimento de experiências que possam propiciar aos educandos, não apenas situações que os tornem crianças e jovens mais ativos fisicamente, mas, sobretudo, que os levem a optarem por um estilo de vida ativo também quando adultos (Guedes & Guedes, 1993, p.4). Considera de fundamental importância a promoção da prática prazerosa de atividades para proporcionar a eles o aperfeiçoamento das áreas funcionais de resistência orgânica ou cardiovascular; flexibilidade; resistência muscular e a composição corporal como fatores coadjuvantes na busca de uma melhor qualidade de vida por meio da saúde. Ainda conforme Guedes & Guedes (1993), a aptidão física relacionada à saúde abriga aqueles aspectos da função fisiológica, que oferecem alguma proteção aos distúrbios orgânicos provocados por um estilo de vida sedentário. Considera que a conquista por melhores momentos de satisfação pessoal e coletiva esteja na busca da Qualidade de Vida da população e também na adaptação às condições vivenciadas, como fatores colaboradores para estes fins: a saúde; o lazer; os hábitos do cotidiano, o estilo de vida, hábitos alimentares. Nahas (1998) afirma que: no contexto das sociedades industrializadas e em desenvolvimento, o estilo de vida e, em particular, a atividade física, tem, cada vez