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Uma folha seca não é um cadáver
“No prato jaz um pedaço de músculo, amputado da região pélvica de um animal bem maior que você (e morto por outra pessoa). Com a faca, você serra os feixes musculares. A seguir, coloca o tecido morto na boca e começa a dilacerá-lo com os dentes. As fibras musculares, células compridas – de até 4 centímetros – e resistentes, são picadas em pedaços. Na sua boca, a água (que ocupa até 75% da célula) se espalha, carregando organelas celulares e todas as vitaminas, os minerais e a abundante gordura que tornavam o músculo capaz de realizar suas funções, inclusive a de se contrair.
Sim, meu caro, por mais que você odeie pensar que a comida no seu prato tenha sido um animal um dia, você está comendo um cadáver. Carne é tecido animal, em geral muscular. As fibras que a compõe são feixes de células musculares, enroladas umas nas outras. Em volta delas há uma cobertura de gordura, cuja função é lubrificar o músculo e permitir que ele relaxe e se contraia suavemente. Ou seja, não há carne sem gordura.”
A senciência dos animais
Os vegetais morrem, porém não são sencientes. Ou seja, os animais não-humanos sofrem, buscam o prazer e evitam a dor. Para eles, os conceitos de sofrimento e morte existem e são percebidos. Os vegetais não possuem senciência, logo analisar o que significa sofrimento e morte para um vegetal carece de lógica, já que, para um vegetal, não há coisa alguma que signifique algo, por ausência de algo similar a um cérebro, bem como de sistema nervoso central.
Contudo, ainda que se admitisse que os vegetais sentem dor e desejam permanecer vivos, apenas para argumentar com tais pessoas, a maior parte dos vegetais consumidos no mundo se destina à criação de animais para o abate. Logo, eventual defesa do “bem-estar” dos vegetais envolveria tornar-se vegan/vegetariano, pois assim menos vegetais sofreriam e seriam mortos.
Mas é importante notar que mesmo as pessoas que invocam essa absurda suposta senciência dos vegetais, que não

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