3° Parte - a dispersão das posiçoes arquitetonicas
1. 1977-1992- A dispersão das posições arquitetônicas.
A medida em que se utiliza o conceito de "posição arquitetônica" evita-se a utilização de termos bastante ambíguos para qualificar diversas atitudes arquitetônicas como arquitetura "pós moderna", "descontração"ou "regionalismo crítico". Arquitetura "pós-moderna" tem sido um termo ambíguo que tanto pode designar uma situação geral, como certas tendências na arquitetura que são marcantes: historicistas, ecléticas e por isso deve ser usado com muita cautela.
"Desconstrução" termo que serve para assinalar a recuperação do construtivismo soviético insiste só em aspectos formais e superficiais de uma parte da arquitetura atual: do fragmento, da colisão. Atrás desta aparência plástica existem questões mais profundas como uma idéia de espaço dinâmico, método projetual, referências interdisciplinares que são as que realmente podem delimitar posições arquitetônicas.
O "regionalismo crítico", que a partir de maio de 1990 foi rebatizado como "regionalismo realista" é um termo criado pelos focos internacionais de uniformização cultural e constitui uma forma superficial de reconhecer a diversidade cultural do planeta terra. 0 critério de regionalismo é muito amplo e ambíguo para delimitar posições arquitetônicas. A maioria das obras arquitetônicas tem sempre componentes nacionais locais ou regionais. As posições arquitetônicas predominantes que serão vistas: o historicismo baseado na recuperação do estilismo classicista; a continuidade do contextualismo cultural, que valoriza os valores urbanos e históricos de cada obra; a versatilidade do ecletismo, baseada na busca de novas formas a partir da mescla de linguagens e convenções, o paradigma da singularidade da obra de arte: 5 o surgimento de uma nova abstração baseada no jogo formal, 6 a continuidade no uso radical da alta tecnologia (As 3 ultimas são métodos mais relacionados com a ortodoxia da