3 Cologial genetica

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3º COLEGIAL/ 2 º TRABALHO/ GENETICA
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Fator Rh

Além do grupo sangüíneo, é necessário observar o fator Rh em uma transfusão sangüínea. Esse é um outro sistema de grupos sangüíneos, independente do sistema ABO.
O nome se deve ao fato de ter sido descoberto inicialmente no sangue dos macacos do gênero Rhesus. Não é um caso de polialelia.
O fator Rh é uma proteína (aglutinogênio ou antígeno Rh) que pode ser encontrada nas hemácias de algumas pessoas (ditas Rh+).
Um problema muito importante em relação ao sistema Rh é a incompatibilidade feto-materna.
Quando a mulher tem sangue Rh- e casa com um homem Rh+, existe a possibilidade de que nasçam filhos Rh+.
Durante o parto, quando do descolamento da placenta, ocorre uma passagem de hemácias fetais para a circulação materna. A partir dessa ocasião, passa a haver uma produção e acúmulo de aglutininas (anticorpos) anti-Rh no sangue materno.
Em gestações posteriores, de filhos Rh+, os anticorpos maternos atravessam a placenta, alcançando a circulação do feto. A reação entre os aglutinogênios fetais e as aglutininas maternas provoca a aglutinação e a destruição das hemácias (hemólise) do sangue fetal. A hemoglobina se acumula na pele, provocando a icterícia. A medula óssea lança no sangue células imaturas (eritroblastos).
O quadro apresentado pela criança ao nascer é chamado de eritroblastose fetal (EF) ou doença hemolítica do recém-nascido (DHRN).
Nos casos menos graves, a criança pode sobreviver se for submetida a uma substituição de grande parte do seu sangue Rh+, por outro Rh-, que lentamente será substituído pelo seu próprio sangue Rh+, pelo seu próprio organismo.
Atualmente, o problema é controlado com a aplicação, na mulher Rh-, de uma dose única de aglutinina anti-Rh, obtida do sangue de mulheres já sensibilizadas.
Essa aplicação deve ocorrer nas primeiras 72 horas após cada parto de feto Rh+.
Como as aglutininas injetadas são heterólogas (não produzidas pela própria mulher) logo serão

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