Imannuel Wallerstein Acredita Que O Capitalismo Ser Substitu Do Por Um Novo Sistema Econ Mico

Imannuel Wallerstein acredita que o capitalismo será substituído por um novo sistema econômico, devido a uma crise no sistema de acumulação de capital. Wallerstein não sabe afirmar se o novo sistema será melhor (mais igualitário e democrático) ou pior (mais polarizado e explorador) que o capitalismo. Segundo o professor norte-americano, é normal haver recessão, depressão e instabilidade; já que o capitalismo é cíclico. Ainda de acordo com Wallerstein, o declínio dos EUA implica em consequências ao mundo, pois como já se sabe, vários países dependem economicamente do próprio, sendo que o dólar é a única reserva monetária do FMI (Fundo Monetário Internacional). Diversos países compram títulos norte-americanos por ser um bom investimento, já que as taxas de juros são boas, e também para assegurar o poder de compra norte-americano. As constantes crises requerem uma maior atuação do Estado no intuito de regular e amortecer as consequências geradas pelo livre mercado. Há uma certa irritação com a extrema influência norte-americana no cenário econômico mundial por parte dos países que almejam maior relevância nas tomadas de decisões. O Fórum Social Mundial é o principal encontro de discussão e contraposição ao atual modelo de Globalização, bem como o neoliberalismo e o imperialismo. O início do século XXI ficou marcado pela inserção de diversos governos de esquerda na América Latina, tendo como causa principal – as suscetíveis crises no cenário econômico global. Os…

Ficha de Leitura sobre o texto: “As estruturas do conhecimento ou quantas formas temos nós de conhecer?” de autoria de Immanuel Wallerstein. A leitura do texto de Immanuel Wallerstein nos permite dividi-lo em quatro grandes assuntos: 1 – PERÍODOS DE RELEVÂNCIA PARA AS CIÊNCIAS SOCIAIS 2 – PANORAMA GERAL SOBRE A DIVISÃO FILOSOFIA-CIÊNCIA 3 – DESDOBRAMENTOS E MUDANÇAS DO CONHECIMENTO DOMINANTE 4 – O CONHECIMENTO NO TEMPO PRESENTE Primeiramente, uma breve biografia do autor…

BRAUDEL – O tempo do mundo * A imagem atual – países privilegiados e não-privilegiados – já é pertinente para o período entre os séculos XV e XVIII (período de gestação do capitalismo). Como diz WALLERSTEIN, o capitalismo é uma criação da desigualdade do mundo, ele necessita da conivência da economia internacional e da sua organização autoritária. * A economia mundial é “o mercado de todo o universo” (SISMONDI), enquanto a economia-mundo é uma porção do planeta somente, desde que…

terceiro-mundismo que durante muito tempo comandou as análises críticas do pensamento social. Não, o leitor encontrará aqui uma refinada análise que sabe dialogar com o legado de conhecimento europeu, enquanto um legado que tem seu topoi, como diria Boaventura de Sousa Santos. Afinal, apesar dos europeus imporem seu capitalismo em toda parte, isso não quer dizer que sua episteme dê conta de toda a complexidade das distintas formações sociais que se constituíram em cada lugar e região do…

O Capitalismo Histórico – Imannuel Wallerstein INTRODUÇÃO Características do capitalismo O capitalismo como um sistema histórico, quer no plano da sua evolução história, quer no nível da sua realidade singular e concreta. Um todo integrado. Aborda as suas manifestações concretas nas áreas econômica, política e ideológico-cultural. CAPÍTULO 1 A mercantilização de tudo. Proponho que o capitalismo seja descrito a partir da sua expressão concreta, do seu funcionamento como sistema, do modo…

que, hoje, chamamos Oriente Médio [6]. A centralidade do Oriente era tal que nos legou um verbo – orientar – que nos indica o rumo a seguir (“se oriente, rapaz” como nos disse o poeta Gilberto Gil). A centralidade da Europa, por seu turno, está indissoluvelmente ligada à América, pois foi a partir daqui, da América, que a Europa reuniu as condições materiais para que, desde então, o circuito norte-Atlântico passasse a ser o centro geopolítico do mundo. E a América foi integrada de…

estudos de Braudel e Wallerstein, precisamente p e s q u i s a d o r e s q u e c o m b i n a m muito bem o olhar d o historiador com o d o geógrafo. É verdade que Wallerstein prefere a noção de " s i s t e m a - m u n d o " , a o passo que Braudel a de " e c o n o m i a - m u n d o " , mas a m b o s m a p e i a m a geografia e a his- a c o m base na primazia d o econômico, na idéia de q u e a história ie constitui em u m c o n j u n t o , ou sucessão, de sistemas e c o n ô m i c o s…

que durante muito tempo comandou as análises críticas do pensamento social. Não, o leitor encontrará aqui uma refinada análise que sabe dialogar com o legado de conhecimento europeu, enquanto um legado que tem seu topoi, como diria Boaventura de Sousa Santos. Afinal, apesar dos europeus imporem seu capitalismo em toda parte, isso não quer dizer que sua episteme dê conta de toda a complexidade das distintas formações sociais que se constituíram em cada lugar e região do mundo nesse…

que durante muito tempo comandou as análises críticas do pensamento social. Não, o leitor encontrará aqui uma refinada análise que sabe dialogar com o legado de conhecimento europeu, enquanto um legado que tem seu topoi, como diria Boaventura de Sousa Santos. Afinal, apesar dos europeus imporem seu capitalismo em toda parte, isso não quer dizer que sua episteme dê conta de toda a complexidade das distintas formações sociais que se constituíram em cada lugar e região do mundo nesse…

que durante muito tempo comandou as análises críticas do pensamento social. Não, o leitor encontrará aqui uma refinada análise que sabe dialogar com o legado de conhecimento europeu, enquanto um legado que tem seu topoi, como diria Boaventura de Sousa Santos. Afinal, apesar dos europeus imporem seu capitalismo em toda parte, isso não quer dizer que sua episteme dê conta de toda a complexidade das distintas formações sociais que se constituíram em cada lugar e região do mundo nesse…