AUTORES E AUTORAS DE LIVROS EM MINAS GERAIS: ENTRE ESTADO, EDIÇÃO E MÉTODOS PARA O ENSINO INICIAL DA LEITURA E ESCRITA (1889-1980)

sua produção deve ser submetida a uma ordem dos livros (CHARTIER, 1994, 1996, 2002). Assim, a ordem dos livros didáticos, além do diálogo com uma cultura pedagógica, é configurada por questões de financiamento, compra, distribuição, divulgação e uso pelos governos e pelo mercado editorial. Trabalhos de Munakata (1997), Razzini (2010), assim como os de Batista e Galvão (2009), revelam uma tendência – que se vem fortalecendo no Brasil –, nos estudos da história dos livros didáticos, a se ir além da discussão de métodos pedagógicos para pensar esse objeto. Daí, a necessidade de se buscar uma visão ecológica do livro didático denominado “cartilha”, visto que esta é produto de um conjunto de relações (CHOPPIN, 2002). Darnton (1995) sugere um modelo geral para a análise de como os livros surgem e se difundem na sociedade e chama a atenção para a necessidade de se entender cada “etapa” do circuito que propõe, de forma relacionada às demais, objetivando alcançar uma perspectiva mais integrada do livro como meio de comunicação. Se os estudos relativos à história dos livros, como o de Chartier (1994), trazem contribuições valiosas para o entendimento das relações dos autores com o mundo da cultura escrita, a Bibliografia Material e a Sociologia de Textos, campos consolidados por Mckenzie (1991), conduzem a uma perspectiva teórico-metodológica que, ao contemplar uma análise material dos suportes e dos sentidos, também entende os textos como produções sociais. Ou seja, existe…

Corpo Docente Competências Inscrição e Seleção Secretaria Infraestrutura Teses e Dissertações Links Relacionados Revista Diálogo Educacional CONGRESSO EDUCERE X Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação - COLUBHE Colóquio Internacional Educação e Justiça Social Contato Decano da Escola de Educação e Humanidades Prof. Dr. Kleber Bez Birolo Candiotto Diretora do Programa de Pós-Graduação em Educação Stricto Sensu Prof.ª…

Etapa 1 (Passo4)católica se opós, logo houve reação com o movimento Contrarreforma. Neste século , os cólegios foram organizados pelas ordem católicas, qual interesse era a evangelização de crianças e jovens.Como representantes da Companhia de Jesus ,os jesuítas instituiram disciplinas rígidas e tinham como intuito a propagação da fé ,davam preferência ao ensinamento do latim. Com o desejo dos pedagogos em mudar a direção do ensino não só as práticas didáticas mas também o que era…

levar junto com o material escolar a educação que vocês deram a eles. Tal recomendação, que tem circulado há alguns dias em uma conhecida rede social, nos faz refletir acerca da diferenciação entre a concepção da educação informal e sua outra variante, a formal e da postura confusa que nossa sociedade tem mediante essas definições. Segundo Maria Lucia Arruda Aranha, a educação informal é caracterizada pela sua forma casual e empírica, “não organizada sistematicamente, exercida a partir…

2177 O MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA DE 1932: MEMÓRIA E IMAGENS DO MANIFESTO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Orlando José de Almeida Filho Pontifícia Universidade de São Paulo RESUMO Que memória do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 ficou cristalizada nos livros didáticos de História da Educação? Responder a essa questão foi o principal objetivo de minha dissertação de mestrado, cujos resultados apresento nesta comunicação. Considero que os manuais…

contexto histórico de 1970 até os dias de hoje. Palavras-chave: Teatro Infantil, Arte, Criança, História da arte, Educação, Neoliberalismo Área do Conhecimento: Ciências Humanas Introdução O homem se expressa de diferentes formas. A arte é uma das formas do homem expressar suas idéias, emoções, percepção de mundo, gerando reflexões, despertando consciência ou causando um impacto emocional e sensorial. Arte vem do latim ars e significa técnica e/ou habilidade, ela tem…

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO FACULDADE DE HISTÓRIA ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL A MATRIZ AZEVEDIANA DENTRO DA HISTORIOGRAFIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL Lucas Marzullo Teraoka Guarulhos, 2011 Introdução Este estudo tem por objetivo responder a seguinte questão: qual a relevância da matriz azevediana para a Historiografia da Educação no Brasil? Para tal problema, serão apresentados neste estudo alguns autores que…

TEORIAS DA PRESERVAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO BRASILEIRO NO INÍCIO DO SÉCULO XX Flávia A. Monteiro UFES/Centro de Artes/Bolsista CAPES RESUMO: John Ruskin foi um importante teórico inglês do século XIX, que em seus escritos defendia com fervor a preservação dos monumentos. Suas teorias ainda se apresentam atuais e pertinentes à preservação do patrimônio, com isso, esse artigo busca explicitar as teorias de preservação e restauração do teórico e refletir sobre as…

BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO - 2013 - PROGRAMA DE HISTÓRIA 1. Introdução ao Estudo da História: Teoria, epistemologia e historiografia. 2. Antiguidade Clássica ocidental. 3. Medievo ocidental europeu. 4. Expansão marítima europeia: Formação do Império Português. 5. A colonização ibérica na América. 6. A formação do mundo contemporâneo. 7. A crise do Antigo Sistema Colonial e as releituras do ideário liberal na América. 8. O longo século XIX: condições históricas. 9. O capitalismo…

Curso: Pedagogia 2° Período Disciplina: História da Educação II Docente: Rafael Borges Discente: Larissa Garcia Andrade Pragmatismo e Escola Nova Pragmatismo A palavra pragmatismo vem do grego prágma, que significa ação e, consequentemente, “prática”. Charles Sanders Peirce (1839-1914), e reconhecidamente o criador do método pragmatista, mas foi William James (1842-1910), quem o popularizou e usou pela primeira vez o termo em livros e conferências; Na concepção de Pierce, o…