Trabalhos de Freud

Freud ousou ao falar, em 1905, sobre o Desenvolvimento Psicossexual em uma sociedade conservadora como a do começo do século XX. A Psicossexualidade diz que a sexualidade não se baseia apenas nos órgãos geniais, mas também no fator psíquico. A libido (energia sexual) é parte integrante da constituição psíquica do sujeito. Freud divide o aparelho psíquico em três partes: Id: responsável pelas demandas primitivas. Funciona sob o princípio do prazer Superego: interioriza as reprovações sociais. Castiga o Ego quando este aceita impulsos do Id Ego: Permanece entre os dois, alternando entre nossas necessidades primitivas e as crenças éticas e morais. Freud explica na segunda parte do seu Três Ensaios Sobre A Sexualidade, que as pulsões sexuais aparecem na mais tenra idade e julgava certo que recém-nascidos traziam germes com moções sexuais que se desenvolviam e que se extinguiam devido ao avanço sexual da criança. Durante esse período de latência sexual, as primeiras barreiras como o asco, o sentimento de vergonha e as ideias de exigências estéticas e morais começam a surgir. As manifestações da sexualidade infantil durante o Desenvolvimento Psicossexual são dividas em cinco estágios que envolvem zonas erógenas, conflitos e complexos. Fase Oral (O Chuchar) – Até 1 ano de idade Até o primeiro ano de vida, o recém-nascido entra em contato com o mundo através da boca. O principal objeto de desejo nessa fase é o seio da mãe, que alimenta e satisfaz o bebê. Fase Anal – De 1 a

Sociedade e Moral No texto Moral sexual ‘civilizada’ e Doença nervosa moderna, Freud (1906-08/1996) aponta os prejuízos causados pelos sacrifícios impostos pela moral sexual civilizada aos indivíduos. Enfatizando que: Não é arriscado supor que sob o regime de uma moral sexual civilizada a saúde e a eficiência dos indivíduos esteja sujeita a danos, e que tais prejuízos causados pelos sacrifícios que lhes são exigidos terminem por atingir um grau tão elevado, que indiretamente cheguem…

existe algo que ele chama de “vagina verdadeiramente feminina”, e que esta será descoberta no momento adequado e deverá passar a ser a principal zona erógena da mulher, perdendo o clitóris seu valor sexual. Caso o estímulo clitoridiano, e a masturbação propriamente dita, permaneçam até a vida adulta, considera que a sexualidade da mulher esteja presa numa forma infantil. A mulher permanece como um campo a ser mais bem explorado e conhecido. Entretanto, são feitas considerações acerca de…

repressão (Unterdrückung) da sexualidade que se seguirá geradora da moral sexual é tributária do sistema de valores que sustenta o imaginário social. As origens deste sistema devem ser procuradas nos mitos fundadores da cultura em questão. E o lugar da sexualidade nos relatos mitológicos - pecado, culpa, responsável pela queda, fonte de prazer... - marcará profundamente as formações ideais e superegoicas responsáveis pelo modo como o sujeito vivencia, consciente e inconscientemente, sua…

Schopenhauer e Nietzsche analisaram as ilusões e os males do individualismo, e essa crítica encontrou seu prolongamento na psicologia e na sociologia do final do século dezenove e do início do vinte: a autonomia e a solidão do indivíduo aparecem como um dos fenômenos mais ambivalentes da condição moderna. A crise do sentimento de identidade, se encontra no cerne das interrogações da literatura e das ciências humanas, tanto na...” literatura quanto nas obras e Freud. Pelos idos de 1.900,…

Neurologia, despertou interesse no tratamento de doenças nervosas, tendo como centro a análise do aspecto anormal da personalidade. Com diversas parcerias formadas ao longo de 40 anos de estudo, Freud conheceu melhor o método usado pelo psiquiatra Jean Charcot: a hipnose com fins terapêuticos para o tratamento da histeria. Através dessa observação, Freud chegou à conclusão que não só os fatos conscientes exerciam influência no comportamento humano, mas, principalmente, os inconscientes.…

daniella.c@terra.com.br RESUMO O presente estudo percorre a obra cultural freudiana, especialmente seus escritos sobre a moral, a religião, o discurso da ciência e a guerra, argumentando sobre sua eficácia como instrumento analisador de acontecimentos culturais postos na REVISTA MAL-ESTAR E SUBJETIVIDADE / FORTALEZA / V. II / N. 2 / P. 123 - 144 / SET. 2002 123 ARTIGOS DANIELLA COELHO DE OLIVEIRA modernidade. Nesse sentido, assinala a condição humana descrita pela…

Antes do séc XIX: Renascença, Início da Idade Moderna, Fim da Idade Média, reformas Religiosas, Revolução francesa, Revolução Industrial, chegando ao Capitalismo.  - Mudanças da Industrialização.  -Novos modos de conhecimentos valorização conhecimento científico em relação ao teológico.  Revolução Francesa  Idéias Inovadora chegam à Alemanha 50 anos depois.  Desenvolvimento das ciências naturais.  Desenvolvimento da especialização da mão de obra …

MAL-ESTAR É CONSTITUINTE DA CIVILIZAÇÃO: “Alguma coisa da sociedade moderna em relação à sociedade antiga que faz com que um mal-estar se apresente se coloque” BIRMAN, J. Moral sexual civilizada e doença nervosa moderna: “impossibilidades que os sujeitos têm de poder, de uma maneira expansiva, potencializarem sua experiência erótica” BIRMAN, J. Causa do mal-estar nessa época (1908). (Imperativo da monogamia matrimonial, impasse para certos sujeitos). Mal-estar na civilização: coloca a…

mais de um século. Estuda o comportamento humano e os processos mentais, tais como as experiências vividas e as histórias de vida de um indivíduo.”(P.09) Recebeu, portanto, influências teóricas de outras áreas do conhecimento: Antropologia, Filosofia, Sociologia, Psicologia, Direito, Economia, dentre outras. Para este estudo, recortaremos as influências da Psicologia no fazer profissional do Assistente Social. (P.09.) profissão de Serviço Social É comum, no nosso cotidiano, ouvirmos…