Contextualiza Ohist Ricapsicanalise

Contextualização Histórica
Inspirações de Freud:
Estatuto das Ciências Formais
Diferença entre Psicologia e Psiquiatria
Diferença entre feminilidade x masculinidade
Diferença entre judaísmo x cristianismo

Introdução:
Crises que caracterizam na história da cultura no período chamado de “modernidade vienense”:
Sentimento de Identidade da Modernidade;
Polaridade entre feminino e masculino;
Identidade judia.
“A emancipação do indivíduo na ordem política e social, nas primeiras décadas do século dezenove, emparelhava-se com a afirmação confiante e orgulhosa da individualidade nos domínios da ética e da estética. Schopenhauer e Nietzsche analisaram as ilusões e os males do individualismo, e essa crítica encontrou seu prolongamento na psicologia e na sociologia do final do século dezenove e do início do vinte: a autonomia e a solidão do indivíduo aparecem como um dos fenômenos mais ambivalentes da condição moderna. A crise do sentimento de identidade, se encontra no cerne das interrogações da literatura e das ciências humanas, tanto na...” literatura quanto nas obras e Freud.
Pelos idos de 1.900, buscou-se identidades em figuras místicas, figuras de genialidade, narcísicas, na busca de uma autosuficiência do indivíduo, isolado de toda a comunidade humana, mas que foram rapidamente desaparecendo. Isto foi permitindo ao homem mergulhar na própria subjetividade, porém num sentimento doloroso de perda de identidade e processo de descontinuidade, o que o fez buscar um ponto em comum:
Ultrapassar os limites impostos pela vida; Abolir a diferença entre masculino x feminino, tendendo a um ideal andrógino, Buscar a criação de um eu perfeito.
Nesta perspectiva já se encontra “Schreber”, com suas memórias delirantes, seus relatos de crises místicas e narcísicas, ligadas à subversão da identidade sexual. A falência da identidade masculina é tema para a literatura, o desejo de feminilização de Schreber, a rejeição angustiada da feminilidade de Otto Weininger, entre outros.