O Senso Comum

O senso comum não vem através de experiências cientificas, isto é, o senso comum nada mais é opiniões individuais, experiências sem quaisquer uso de uma teoria filosófica, advindo a de uma crença, seja ela reliogiosa, famíliar, entre outras. Geralmente as pessoas usam do senso comum para julgar algo que não seja bom a ela mesmo e aos que vivem ao seu redor, como exemplo, e a redução da maioridade penal, como podemos verificar que no texto: SOBRE POLITICA, INIMIGOS E REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL de Marília de Nardin Budó, a autora descreve muito de senso comum e atitude cientifica, conforme a autora no texto é um senso comum que deve ser aprovado a redução da maioridade penal no Brasil, embora ela demonstre ser contra, mas que esse mesmo Brasil não está preparado para tal atitude, pois, assim como nas atitudes cientificas, os fatos devem ser comprovados, o que no nosso País é algo bem difícil principalmente para as classes mais baixas.
O senso comum é pró-redução da maioridade penal, porém, a realidade não condiz com o que as pesquisas afirmam sobre as consequências reais dessa redução. A questão debatida não é a violência, o crime ou mesmo a segurança. A representação da realidade não se confunde com a realidade, embora tenha efeitos muito verdadeiros. Já que, muito embora a violência praticada por adolescentes e controlada pelo sistema de segurança não representem nem 5% do total, os adolescentes pobres e negros são os que mais morrem vítimas de homicídios no Brasil. Ademais, o sistema prisional não funciona como deveria. Criminosos são denunciados e presos todos os dias, porém nem metade (ou menos que isso) permanecem presos. Logo, a redução da maioridade penal poderia levar os adolescentes a responderem por seus devidos atos, mas não significaria uma real punição para os mesmos.
Se os inimigos são definidos pela mídia todos os dias como adolescentes, são estes que a população irá preocupar-se em ver sendo combatidos. Enquanto a mídia desvia o foco de