o povo

Darcy Ribeiro (2006) relata que as terras brasileiras eram habitadas vários povos indígenas, entre os quais mantinham sua própria língua, de forma que se relacionavam entre sí, falando uma língua tupi, dialeto em que eles entendiam perfeitamente. Povos estes que não tinham as noções atuais dos conceitos de povos, território ou nação, mas viviam em harmonia entre si até a chegada dos Europeus, que ao descobrirem como os índios faziam sua própria agricultura e extração de minerais ricos na natureza, acabaram por escravizá-los para que produzissem para eles suas riquezas, assim como esses brancos trouxeram suas doenças ou peste. Faziam sua própria cultura e sua a agricultura. Porém entre os indígenas haviam um força de tribos, algumas tribos tinham um poder maior entre as outras. Os indígenas saíram de uma condição de seres totalmente ignorantes, conhecendo e domesticando a floresta tropical, tal como, extrair produtos da natureza para seu consumo, incluindo plantas venenosas, onde extraiam seu veneno e sabendo utilizar para usos medicinais, instituindo um tipo de roçado para consumo próprio. A esses indígenas classificamos que, ao saírem dessa condição de povo não sociável para um povo com cultura própria e mais autônoma. Garantindo-lhes uma tribo maior e de grande concentração, assim não precisavam sair para colheita aleatória fora da aldeia, fazendo seu próprio roçado e garantindo um consumo o ano inteiro. Dependiam apenas da pesca e carne.
As tribos separadas por tupis, guaranis entre outras, começaram a ser dominadas por europeus e portugueses criando assim um conflito entre elas o chamado inimigo do além mar. Tais inimigos que tinham o interesse nas tribos indígenas param se apropriarem de suas sabedorias agrícolas e extração de minérios naturais.
A partir daí começaram as guerras entre elas e algumas tribos nem sabiam por que lutavam, algumas por disputas de terras produtivas, outras por disputa de escravos, ou seja, todas elas eram de interesse