O poeta do amor

381 palavras 2 páginas
O poeta do amor

João de Deus Ramos nasceu em S. Bartolomeu de Messines em 08/03/1830. Ele é a segunda geração de românticos, sempre se manteve a margem d’ O Novo Trovador, que foi publicado durante o longo período em que tinha se mudado para Coimbra, a fim de fazer o curso de direito, mas que somente foram concluídos dez anos mais tarde.
Antero dizia que João de Deus era poeta pelo coração que escrevia com uma mão sobre o peito. Ele sempre escrevia o que sentia e quando sentia, a sua inspiração era a natureza e as suas leis a da razão. As suas poesias eram populares, mas ele não se importava com isso.
João de Deus imitou por muitas vezes os poetas Lamartine, Hugo, Chénier, Salomão, Dante e Tasso e entre Byron e Camões, ele preferia o segundo porque via nele a própria poesia, a poesia erguida contra o inferno. Em 1869, João de Deus se elegeu deputado e mudou-se para Lisboa é neste período que escreve o seu livro de poemas, Flores do Campo. Algum tempo depois em 1876 ele escreveu a Cartilha Maternal e entrega-se a uma ampla campanha pedagógica, amigo das crianças, um poeta de imagem simples igualmente capaz de escrever sátiras graciosas, que não feriam ninguém e que diziam o que todos pensavam.
O lirismo amoroso de João de Deus caracteriza-se pela simplicidade, espontaneidade e pela sua musicalidade, que lembram logo Camões é a poesia trovadoresca, com o efeito o poeta parece um trovador medieval.
A consciência da linguagem falada e do ritmo da palavra que constituem os nos da poética de João de Deus. Nenhuma teologia nenhuma “metalinguagem” se encontrava por detrás ou por diante das idéias do poeta, apenas um conhecimento simpático da vida popular dos seus hábitos e dos seus sentimentos, com os quais se identificava.
Os seus versos são decorados e cantados durante dezenas de anos. Um coração inocente de poeta Lírico, eis o retrato mais exato de João de Deus o poeta do amor.

Bibliografia

FRANÇA, José Augusto. O

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